sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

FELICITAÇÕES DE ANO NOVO, 2022 - 2023.

 


O Portal Trincheiras de Jaguariúna deseja a todos os amigos e seguidores um Feliz e próspero Ano Novo !!!

Que o próximo ano seja leve e cheio de amor. Que possamos fazer diferente e ser a diferença!!!

Maria Helena






Meu trem


                  Victor Motta

                 


Parte meu trem

Da gare escura,

Pela manhã que não veio,

Ainda.

Do escuro da noite,

Que não finda,

Parte meu trem

Escuro e sujo.

Trem de perfumes

Extravagantes,

Em misturas exóticas

De odores;

Miss dior, num certo azêdo

Do suor

De mil axilas.

O cheiro de peixe

Que exala

De caixotes, em jornal

(sem igual).

Ah, meu trem que parte,

Escuro e sujo!

Trem de luxo

No cotidiano,

Com portas abertas

(incertas)

Que são bocas famintas

(de gente).

De janelas sem vidro,

Com chuva, com vento

Num só lamento,

Do pó que levanta

Do chão,

Juncado do lixo

De muitas mãos

E das bocas que cospem

A miséria de um povo.

Meu trem…

Do cotidiano,

De professoras azuis,

De bêbados cansados,

De suados operários,

Dos peixeiros

Que espalham na manhã

A presença dos mares,

Em horários incertos

(invulgares).

Trem democrático.

Prático!

A professora ao lado

Da lavadeira,

No mesmo trem,

Escuro

E sujo,

Com cheiro de peixe,

De roupa lavada

(ou suja?)

Com o lixo espalhado

Nós….Os subdesenvolvidos

Do sul?

Num mesmo trem

Escuro

E sujo.

Com vento

Com chuva

Com frio,

Mas sem cheiro

Do sangue

Da luta de irmãos.

O branco no preto

O preto no branco,

Livres

Num mesmo trem

Escuro

E sujo,

Com vento,

Com chuva,

Com frio,

Mas sem o cheiro

Da pólvora

Da guerra,

Que me aterra

 




Um agradecimento especial aos seguidores e visitantes do blog!

 

Maria Helena de Toledo Silveira Melo


sábado, 24 de dezembro de 2022

MENSAGEM DE NATAL 2022.

 




Em 1932 ocorreu a primeira mensagem do monarca britânico para o Reino Unido e os reinos da Comunidade das Nações no Natal. A tradição começou em 1932 com uma transmissão de rádio do rei Jorge V pela British Broadcasting Corporation (BBC).

Escrita por Rudyard Kipling, a mensagem abordou o avanço da tecnologia que permitiu que o rei transmitisse uma mensagem pessoal para todas as partes do planeta, também mencionando a necessidade de trabalhar pela paz e aconselhando os ouvintes a buscarem prosperidade sem egoísmo.




Rei Jorge V em sua primeira transmissão de Natal.


Também em 1932 foi composta por Assis Valente a marcha natalina de maior sucesso de todos os tempos, Boas Festas:

Anoiteceu

O sino gemeu

E a gente ficou

Feliz a rezar

Papai Noel

Vê se você tem

A felicidade

Pra você me dar

Eu pensei que todo mundo

Fosse filho de Papai Noel

Bem assim felicidade

Eu pensei que fosse uma

Brincadeira de papel

Já faz tempo que eu pedi

Mas o meu Papai Noel não vem

Com certeza já morreu

Ou então felicidade

É brinquedo que não tem.

 




Ainda em 1932 o Presidente Getúlio Vargas chegou a pensar em transformar o Vovô Índio em símbolo nacional.

 O Vovô Índio era o velhinho sábio, filho de preta com índio, criado por uma branca. A ideia de mesclar, colocar o sincretismo cultural e étnico, as três raças tristes brasileiras: o preto porque foi escravizado, o índio porque foi explorado e invadido, o branco porque era obrigado a vir para cá, segundo o historiador e sociólogo Santana que vê paralelos entre esse mito e a teoria racial brasileira do antropólogo Darcy Ribeiro.

Veja mais informações em https://www.bbc.com/portuguese/geral-59754485.

 

 


 

Monumento à Trégua de Natal (1ª Guerra) em Flanders, Bélgica.

                                        


Fonte.

https://esquinamusical.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki

https://www.bbc.com/portuguese/

https://www.gazetadopovo.com.br/

 

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

O famoso Capacete perdido em 1932.

 



Foto ilustrativa - (al.sp.gov.br)


 O Capacete após 32 anos.

Tão famoso quanto o Sr. Onofre (Onofre Américo Gonçalves) em Mirassol é o Capacete dele. O ex Soldado Constitucionalista voltava para Mirassol quando o trem que ele estava foi parado pelo Exército oponente:  - Recolheram todos os nossos pertences!

Trinta e dois depois, ele conta que ouvia uma partida de futebol em uma rádio de Araraquara. Na época era costume das emissoras promover leilões.  Naquele dia, entre geladeiras e guarda roupas, tinha um capacete da Revolução, com as iniciais O. A. G.... Viajei para Araraquara no dia seguinte: O Capacete tinha sido arrematado pelo médico Santos Abreu, filho de Revolucionário.

Diante das provas do Sr. Onofre, o médico não teve alternativa a não ser vender a sua aquisição. -  Reconheci o Capacete, pois amarrei uma corda que se soltou com um arame. Além disso, tem meu nome nele, diz o senhor, enquanto alisa sorridente a maior relíquia de sua história.

 

Participação de Mirassol na Revolução

 

De acordo com o livro Estruturas & Gravuras, de Ariovaldo Corrêa, cerca de 200 voluntários mirassolenses se alistaram a lutaram nas frentes de batalhas espalhadas pelo Estado de São Paulo.

“Três dias, apenas, após declarada a revolução, Mirassol – primeira cidade da Alta Araraquarense a manifestar-se em praça pública sobre o histórico movimento – aplaudia a partida dos primeiros voluntários que se apresentariam em São Paulo, ao comando revolucionário, para formarem no corpo da tropa.”

Ainda segundo o livro, Victor Cândido de Souza (co-fundador de Mirassol), Sypriano José Moreira, e Antonio Batista da Silva, que compunham a Junta de Alistamento Militar, conclamavam voluntários para a luta. Já Cândido Brasil Estrela lançava no jornal Correio de Mirassol a incisiva conclamação aos mirassolenses: Não indaguemos mais nada. Se São Paulo nos chama, morramos por São Paulo!

 


Soldados de Mirassol ao lado do Padre da época na Praça da Matriz
.

Mortos e feridos

 

No livro de Ariovaldo Corrêa não constam número de mirassolenses mortos ou feridos em combate. Oficialmente, oito pessoas do Noroeste Paulista morreram na revolução.

A região participou ativamente. Pelo menos mil homens aderiram aos propósitos revolucionários e lutaram. Estimam-se duas mil mortes no Estado nos 87 dias de conflito armado. Da região, tombaram oficialmente Antônio Amaro, João Batista de Araújo, Antônio Duarte da Fonseca, Carmo Turano, Elydio Antônio Verona, Ipiroldes Martins Borges, Joaquim Marques de Oliveira e Oswaldo Santini.

 

O historiador Lelé Arantes, de Rio Preto, afirmou, em entrevista ao Diário da Região, que 20 corpos de combatentes, sobretudo de moradores da região, jamais foram localizados. “Na divisa com o Mato Grosso do Sul, onde hoje fica Santa Fé do Sul, ocorreram combates com soldados goianos. Os corpos dos mortos foram jogados no rio Paraná e nunca mais encontrados”, contou.

 

O Museu Municipal Jezualdo D’ Oliveira, de Mirassol, tem em seu acervo material trazido pelos pracinhas que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932.

 


Fonte.

Combatentes de Mirassol – www.memorialdoimigrante.org.br, acesso setembro,2014.

https://jairlemosblog.com.br/hoje-e-dia-da-revolucao-constitucionalista-de-1932/, acesso outubro,2022.

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

ANIVERSÁRIO DE JAGUARIÚNA 2022.

 


 

PARABÉNS JAGUARIÚNA, 68º ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA.

 

Bandeira e Brasão de Jaguariúna.










                                                                       HISTÓRIA

 

Foi no Bairro Tanquinho onde tudo começou em 1875, é o bairro mais antigo de Jaguariúna. Há registros que neste local privilegiado pela localização geográfica, área com águas dos rios Camanducaia, Jaguari e Atibaia serviu de habitação para os índios Caiapós.

 Era também servido por estradas antigas que levavam aos Caminhos dos Goiazes (Caminhos de Goiás), por onde passaram Bandeirantes e mais tarde tropeiros e boiadeiros.

O Bairro Tanquinho, em 1932, foi palco de batalhas durante a Revolução Constitucionalista, pois ficava no caminho para Campinas onde as forças governistas, vindas de Minas Gerais, pretendiam chegar.

A Ferrovia sempre fez parte da História de Jaguariúna, já no ano de 1875 com a inauguração do trecho Mato Dentro (Carlos Gomes), Tanquinho, Jaguari e Guedes.

A Estação da Vila Jaguary, atual Jaguariúna, serviu como um centro telegráfico de transmissão de ordens aos batalhões que por ali se encontravam, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi também usada para distribuição de munição e em barracões pertencentes à estação foram usados como abrigo para caminhões militares.

As fazendas, de grande importância na região, com grande produção de café, cana de açúcar, algodão e outros.

Dentre as inúmeras fazendas da região a Fazenda Florianópolis (atual Serrinha) e a Fazenda da Barra também foram palco de batalhas e ocupação durante a Revolução de 1932.

 



História de Jaguari e de Jaguariúna, em 1967. Notar que o texto ainda não cita, nessa época, ao contrário de hoje, Guilherme Giesbrecht como um dos fundadores, ao lado do Coronel Bueno (O Estado de S. Paulo, 30/12/1967).







Antiga Estação.




Estação Atual.


Mapa que mostra as linhas da Mogiana na região de Campinas: tronco original (1875), variante Guanabara-Guedes (1929-45)e variante Boa Vista-Guedes (1973) (Acervo ABPF, diagramação posterior Ralph M. Giesbrecht).




 Fonte.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jaguari.html

https://trincheirasdejaguariuna.blogspot.com/2021/09/aniversario-de-jaguariuna-2021.html

 


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 

 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA NO BRASIL!

 

A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO PROCESSO DA INDEPEDÊNCIA.

Pouco se fala sobre a participação feminina na Independência no Brasil mas foi muito importante e intensa.

Algumas destas personalidades tiveram destaque pela posição que ocupavam na sociedade e também pela cultura ou pelo desempenho como líderes de grupos.

Podemos citar Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro I e Imperatriz do Brasil, ela era muito culta, naturalista, poliglota, refinada, elegante, com dotes artísticos e literários. Teve uma participação importante ao longo do processo de independência. Na ausência de D. Pedro ela assumia a regência, foi sempre voz ativa para que D. Pedro I patrocinasse um rompimento com Portugal.

Como Princesa Regente D. Leopoldina reuniu-se com o Conselho de Estado em 02 de setembro de 1822 e assinou o decreto de independência do Brasil.



Pintura mostra Leopoldina presidindo reunião do Conselho de
Ministrosem 2 de setembro de 1822 (Foto: Wikimedia Commons )


Temos ainda Maria Quitéria, que se disfarçou de homem para que pudesse se juntar às tropas nas guerras de independência; Maria Felipa, escravizada que tentou reter tropas portuguesas na Bahia; e Sóror Joana Angélica, religiosa que não permitiu que portugueses entrassem no convento em que vivia.

Há inúmeros manifesto, escritos e assinados por mulheres que defendiam a separação de Portugal, defendendo a cidadania e a liberdade comprovando assim a importante participação feminina na Independência do Brasil.

 


Maria Leopoldina, Sóror Joana Angélica, Maria Felipa e Maria Quitéria.





Em 1932 as mulheres manifestaram-se unidas e conquistaram o Voto Feminino e durante a Revolução Constitucionalista as mulheres também tiveram destaque nas trincheiras e na retaguarda.

 

Conquista do voto feminino.



Algumas mulheres que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932


Vale lembrar ainda que as datas nacionais são celebrações cívicas, que envolvem diretamente e primordialmente a participação da sociedade civil e não exclusivamente das forças militares.

 

 

Tela de Pedro Bruno - A Pátria -1919. Museu da República, RJ


Fonte.

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cnn-bicentenario-historiadores-comentam-o-papel-das-mulheres-na-independencia-do-brasil/

 

https://www.olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp?id=14364&artigo=maria-leopoldina-a-mulher-por-tras-da-independencia#:~:text=Nascida%20Carolina%20Josefa%20Leopoldina%20Fernanda,com%20dotes%20art%C3%ADsticos%20e%20liter%C3%A1rios.

 

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

11 de Agosto – Faculdade de Direito de São Paulo

 

Das Arcadas do Largo de São Francisco pela Lei, pela Ordem e pela Democracia!

                                 




Em 1932, no dia em que se comemora a criação dos cursos jurídicos no Brasil (11 de agosto), Alcântara Machado pronunciou pelo rádio um discurso que se tornou célebre: Saudação aos estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo que nas linhas de frente estão restituindo aos brasileiros o Brasil. No final, o professor chama os alunos de mestres e justifica: Discípulos? Não. Porque a vossa atitude em 23 de maio e 9 de julho inverteu os valores e destituiu de seus cargos todos os mestres. Os únicos professores são vós e os vossos companheiros de armas. A trincheira é a vossa cátedra. E o Brasil inteiro está aprendendo convosco.

A Faculdade de Direito, com a maioria dos seus filhos nas trincheiras, reuniu-se para comemorar mais um “XI de Agosto”, em 32. Alcântara Machado foi à tribuna e falou aos moços que combatiam em favor de um regime legal para o Brasil. Disse, então, que naquela hora os papéis estavam invertidos. Professores não eram os que lá estavam, revestidos das insígnias doutorais, comemorando a fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil, mas os que, nas trincheiras de Cunha ou de Itararé, expunham a vida em holocausto a um ideal de Constituição. Os mestres, naquela hora, eram os alunos, — “mestres de civismo”.

 

A integra da Oração de Alcântara Machado poderá ser acessada pelo link:

https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/66973/69583/88369

 

 




No dia 11 de Agosto de 1977 no Pátio das Arcadas foi lida, por Goffredo da Silva Telles Junior a Carta pela Democracia, que poderá ser acessada pelo link: 

https://direito.usp.br/pca/arquivos/5f223ea6ae26_cronica-das-arcadas.pdf

 

 




Hoje, dia 11 de Agosto de 2022 foi lida, das Arcadas do Largo de São Francisco, a Carta em Defesa do Estado Democrático, veja a seguir a íntegra da Carta.


11 de Agosto de 2022.

 “Carta em defesa do Estado Democrático de Direito!”, da USP

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.   

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!

 




 


Bibliografia.

https://www.saopaulo.sp.leg.br/apartes-anteriores/revista-apartes/numero-16/o-imortal-quatrocentao/

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/pati.html

https://www.cnnbrasil.com.br/politica

 

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...