domingo, 12 de setembro de 2021

ANIVERSÁRIO DE JAGUARIÚNA 2021.

 

PARABÉNS À JAGUARIÚNA NO 67º ANIVERSÁRIO!




JAGUARIÚNA

                                                                           Maíra Toledo Silveira Melo.

 

Jaguariúna em 1894 era apenas um lugarejo com fazendas sítios e a estrada de ferro. Foi neste tempo e cenário que o Coronel Amâncio Bueno teve a idéia e a ousadia de realizar no local algumas modificações que foram fundamentais para a transformação do lugar em vila, depois em distrito e anos mais tarde em município. O primeiro passo para a transformação do lugar em vila foi a construção de uma igreja no estilo gótico – bizantino, em terras da fazenda Florianópolis, de sua propriedade, com o início da obra em 1889.

A igreja foi entregue aos católicos em 1894, mesmo ano que o Coronel Amâncio Bueno contratou o engenheiro alemão Guilherme Giesrecht para que projetasse uma vila, em terras desmembradas da fazenda Florianópolis. A Vila Bueno, como foi chamada, para homenagear o seu fundador, começou a ser loteada e foram surgindo às primeiras construções. As ruas foram denominadas, ainda no projeto, com nome de alguns parentes do Coronel.

O Coronel estava estudando medicina em Paris, quando teve que largar os estudos para assumir a fazenda do pai. Ele resolveu desmembrar a propriedade e projetar a vila, por acreditar que o lugar poderia progredir.

Bueno, permaneceu na vila até 5 de agosto de 1896 quando passou a ser Distrito de Paz e a se chamar Jaguary – o mesmo nome da estação ferroviária – ficando vinculado ao município de Mogi Mirim. Por força do decreto de lei nº 14.344 de 30 de novembro de 1944, a letra Y foi substituída pelo I, fazendo menção ao rio, também foi acrescentado o termo UNA que na língua Tupi significa preta. Jaguariúna – que significa “rio das onças pretas” - ficou sendo o nome do distrito, em 30 de dezembro de 1953, com a emancipação, passou a ser município.

 



Monumento em agradecimento ao Cel. Amâncio Bueno,
situado na Praça Umbelina Bueno.

Detalhe da inscrição no monumento ao Cel. Amâncio Bueno.


 

HISTÓRIA

 

Foi no Bairro Tanquinho onde tudo começou em 1875, é o bairro mais antigo de Jaguariúna. Há registros que neste local privilegiado pela localização geográfica, área com águas dos rios Camanducaia, Jaguari e Atibaia serviu de habitação para os índios Caiapós.

 

 Era também servido por estradas antigas que levavam aos Caminhos dos Goiazes (Caminhos de Goiás), por onde passaram Bandeirantes e mais tarde tropeiros e boiadeiros.

O Bairro Tanquinho, em 1932, foi palco de batalhas durante a Revolução Constitucionalista, pois ficava no caminho para Campinas onde as forças governistas, vindas de Minas Gerais, pretendiam chegar.

 

A Ferrovia sempre fez parte da História de Jaguariúna, já no ano de 1875 com a inauguração do trecho Mato Dentro (Carlos Gomes), Tanquinho, Jaguari e Guedes.

A Estação da Vila Jaguary, atual Jaguariúna, serviu como um centro telegráfico de transmissão de ordens aos batalhões que por ali se encontravam, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi também usada para distribuição de munição e em barracões pertencentes à estação foram usados como abrigo para caminhões militares.

 

As fazendas, de grande importância na região, com grande produção de café, cana de açúcar, algodão e outros.

Dentre as inúmeras fazendas da região a Fazenda Florianópolis (atual Serrinha) e a Fazenda da Barra também foram palco de batalhas e ocupação durante a Revolução de 1932.

 

 

Quadro artístico do Brasão da cidade, exposto no hall da Prefeitura Municipal.


 

As imagens a seguir mostram alguns aspectos históricos e naturais da cidade de Jaguariúna.




Soldados paulistas na Estação do Tanquinho, 1932.


Interior na Fazenda da Barra, antes da restauração, sala onde os
soldados mineiros deixaram suas inscrições de ódio aos paulistas.

                                                            
Interior da Fazenda da Barra já restaurada, sala de refeições.
                                                 

                                                       




Detalhe na nave no interior da Matriz antiga, data de sua construção.


Interior da Matriz antiga.


Matriz de Santa Maria, construída em 1894
 preservada  situa-se na Praça Central "Umbelina Bueno".

Placa inaugural da denominação do "Centro Cultural".

Placa  da inauguração do "Centro Cultural" instalado na edificação 
da Estação, Patrimônio da cidade.

A Caixa de Correio antiga, fixada na entrada da Estação.

Placa, preservada, na entrada da Estação.

Atual Estação, Patrimônio da cidade.

A "Ponte Vermelha", antiga passagem do Trem da Mogiana, 1875
ano da inauguração da linha férrea.

Rio Jaguari e seus encantos.


Rio Jaguari.

Rio Jaguari.

Coreto na Praça Umbelina Bueno.


Jaguariúna "Bonita por Natureza".


Fonte.

Casa da Memória “Pe. Gomes” de Jaguariúna.

Portal “Trincheiras de Jaguariúna” – Maria Helena de Toledo Silveira Melo.





Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo


 


 


 


 







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