sexta-feira, 28 de setembro de 2018

DEPOIMENTO DE UM REPÓRTER DE GUERRA




UM REPÓRTER DE 1932 RELEMBRA A LUTA NOS CÉUS DE SÃO PAULO.


OS AVIÕES ERAM FRÁGEIS, MAS ERA DA TÊMPERA DO AÇO A ALMA DOS PILOTOS.


                                                                                                                 Miguel Ferreira.











O movimento de 1932 teve um núcleo de atividades que ficou mal conhecido. A censura da época, devido à necessidade de ocultar os movimentos e o número de aparelhos existentes não permitiu maior divulgação aos verdadeiros feitos levados a cabo pela Aviação Constitucionalista. Vale, por isso, recordar o que mais importante se passou, então.
Inicialmente, os voos foram uma temeridade. Logo que eclodiu o movimento, o Campo de Marte foi ocupado. Acontecia, que o comando militar temia a Revolução. Que alguma coisa ia surgir de súbito todos sabiam. E por isso, os aparelhos militares destacados em São Paulo eram apenas dois e estavam em Quitauna, agora denominada Duque de Caxias. Eram dois “Potez” praticamente desarmados, com duas metralhadoras de torre. No Campo de Marte pousavam somente aviões do Correio Aéreo, confiados a jovens pilotos do Exército. E dessa maneira, quando o movimento explodiu havia somente dois aviões “Waco” para o transporte de correspondência em condições de voar, um outro em reparações, dois aparelhos de turismo e um velho “Morani”, de motor rotativo, remanescente da Força Pública. A milícia estadual dispusera de força aérea e artilharia até 1930, quando a reorganização do Exército, após o movimento de outubro, limitou ao máximo o poder ofensivo das corporações policiais militarizadas. O Campo de Marte fora o aeródromo da Força Pública, cujos pilotos haviam sido instruídos pelo aviador norte americano Hoover. O Tenente Negrão, ali brevetado, ganhara a fama de bom piloto no voo do “Jaú”, que trouxera de Cabo Verde, onde Ribeiro de Barros o esperava, até às costas do Brasil. Iria ser o primeiro chefe da Esquadrilha Constitucionalista, com os Tenentes França e Quadros. A primeira providência foi ir buscar os dois “Potez” em Quitauna, aparelhos que não sabiam ainda manobrar por serem muito diferentes dos que haviam antes pilotado. Estavam os antigos pilotos da Força Pública sem treinamento. Os aviões chegaram sem novidade ao Campo de Marte, cujo comando ficou entregue ao Major Ismael Guilherme, que fora também piloto e se declarou destreinado. Tudo começou sem material, o que procuraram suprir com o entusiasmo. Dois civis logo se destacaram: Renato Pedroso, pela competência e Iraí Correia, pela temeridade. E começaram todos a voar, em missão de reconhecimento. Esperavam-se adesões. Noticiavam-se adesões. Os aparelhos partiam em missão de paz e soltaram boletins inflamados de propaganda.
Então passaram a acontecer coisas que, atualmente, são recordadas como aventuras magnificas. Um dia, o Tenente Negrão num “Potez” e Renato Pedroso no outro avião de igual marca, únicos aviões militares existentes e iguais aos que existiam no Campo dos Afonsos, ergueram voo para missão de reconhecimento e propaganda. Deviam soltar proclamações ao povo carioca. Fazia um tempo magnifico quando rumaram para o Rio de Janeiro. O avião do Tenente Negrão devido a um desarranjo teve que descer em Taubaté. O outro seguiu sem ter notado a desaparição e, no regresso, Iraí Correia que acompanhava indefectivelmente Renato Pedroso como piloto, contou com jubilo o sucesso alcançado. Tinham voado sobre a Avenida Rio Branco. E sobre ela haviam despejado milhares de proclamações.  O avião do Negrão – contava - ia quase ao lado e fazia-lhes sinais amigáveis com a mão. Ele enfurecido, acenava-lhe e gritava” Jogue suas proclamações, diabo! Jogue logo, antes que apareça qualquer avião adversário e nos metralhe!”
Aí, o Major Ismael Guilherme interveio:
- Escute, Iraí, que história é essa? O Negrão teve que descer em Taubaté...
- Então era um fulano do Campo dos Afonsos? Meu Deus, podia nos ter derrubado sem darmos por ela.
Houve grandes gargalhadas. Mas nos primeiros dias era assim. A luta aérea ainda não começara. Os aparelhos levantavam indenes. Até que uma semana depois, Renato Pedroso e Iraí Correia foram ao sul de Minas soltar proclamações. E quando desceram no Campo de Marte o aparelho deles apresentava vários furos de bala na cauda. Tinham sido atacados por um avião vermelho, que se encaniçara atrás deles. Como única arma de defesa, Iraí carregava uma pistola “parabélum” e foi com ela que se defendeu e deu a impressão ao adversário de que estavam armados. Salvara-os a perícia de Renato Pedroso que era um “ás” em acrobacias e graças a elas escapara entre as encostas da Serra da Mantiqueira.
Estava declarada a Guerra Aérea.


O BOMBARDEIO DE MARTE.

Passou a haver mais cuidado nas incursões, que não cessaram. Diariamente erguiam voo os frágeis e indefesos aviões de São Paulo. Faltava arma-los. Ninguém sabia como eram sincronizadas as metralhadoras para fogo de frente de acordo com a rotação da hélice. Os dois “Potez” só podiam atirar das torres, onde o observador fazia as funções de artilheiro. Os aviões da ditadura estavam perfeitamente armados. O Governo Central não tinha, porém, confiança nos pilotos. Corria entre os aviadores constitucionalistas que eram sargentos que pilotavam os aviões e, por isso, não eram de temer.
Na segunda quinzena do movimento apareceram nos céus paulistas aviões procedentes do Rio. Correu um frêmito de entusiasmo na cidade. Tinham vindo do Rio para aderirem ao movimento – diziam. Uma vaga de otimismo se espraiou. Mas não tardou a decepção. Os aparelhos passaram sobre o Campo de Marte e não pousaram. Ouviram-se depois grandes estampidos. As metralhadoras colocadas no alto dos prédios passaram a matraquear. Era um ataque. E um decidido ataque.
Acontecera o que vinha sendo previsto. Na véspera, surgira um avião da ditadura em missão de observação. Regressara a sua base. O caso causara espécie. No começo haviam suposto que viera aderir, pois sabiam no Campo de Marte que vários aviadores estavam esperando oportunidade para escaparem. Tinham compromissos com S. Paulo. Por isso o avião evoluíra sobre o campo sem ser molestado e pudera voltar à base. Mas tal visita causou preocupações. Foram dispostos pelo campo imitações de aparelhos pousados, afim de servirem de engodo e desviarem o ataque dos verdadeiros.
Ora dia seguinte, por volta das 4 horas, uma esquadrilha surgiu inopinadamente. A defesa do campo ficou atarantada. As primeiras bombas provocaram o pânico. Então viu-se um piloto paulista correr para um “Potez” pousado na pista e enfrentar da torre, com as metralhadoras, os aviões que desciam em picada. Era Alberto Americano. Mas os aviões atacantes, depois de terem soltado as bombas, deram volta para Casa Verde e voltaram, varrendo a pista com as metralhadoras. Passaram sobre a cidade. Uma bomba caiu e provocou incêndio no Grupo Escolar Prudente de Morais, ao lado do Liceu de Artes e Ofícios, transformado em Quartel.
E quando o ataque terminou, e se fez  o inventário dos estragos, a conclusão não foi desalentadora. As enormes covas abertas pela explosão eram facilmente reparadas. Uma bomba de cem quilos furara a cobertura de um hangar onde havia dois aparelhos guardados, mas devido ao defeito da espoleta, não explodira. Enterravam-se no solo e foi preciso retira-la depois com grande cuidado e ansiedade. Depois de desarmadas passou a servir de troféu. Os danos causados pelos estilhaços eram mínimos. Sendo o solo do campo um brejo não oferecera resistência ao trotil que constituía o explosivo usado. O grande dano fora moral. A partir dessa tarde ninguém mais duvidava de que a luta ia tornar-se dura. A ditadura passara da defensiva ao ataque. Comprovavam-no o ataque e a fumaça que se erguera nas dependências do Liceu de Artes e Ofícios, onde a bomba ali caída provocará incêndio, prontamente extinto pelos bombeiros.
Apesar da diminuta velocidade dos aviões daquele tempo ficara também demonstrado que a metralhadora era uma arma insuficiente para defesa contra ataques alados.





 





CHEGAM OS AVIADORES

Houve um período de temor e depressão. Mas não tardou a renascer a esperança. Dias depois era a reportagem alvoroçada com a chegada súbita de um grupo de aviadores dos mais famosos. Tinham conseguido sair do Rio de Janeiro e entrar em território paulista. Eram eles o Major Ivo Borges, Capitão Lisias Rodrigues, Tenente José Gomes Ribeiro e um piloto civil, Mário Bittencourt. Com eles chegara um Sargento de aviação que sabia lidar com aviões e sincronizar metralhadoras. Desde logo houve intensa atividade no Campo de Marte. Dois dias depois estavam os aparelhos armados de metralhadoras sincronizadas, que faziam fogo frontal, sem perigo que as balas perfurassem as hélices. O Major Ivo Borges tomou conta da direção do Campo. E verificou-se um início de rivalidade entre os oficiais da Força Pública e os pilotos do Exército, logo desfeita pela disciplina férrea que foi introduzida.
Preparados assim os aviões, houve uma incursão à Zona Norte, que pôs em fuga aparelhos ditatoriais, denominados “vermelhinhos”, por causa da cor, que estavam fustigando as posições paulistas. No dia seguinte, rumou a esquadrilha paulista para o Sul onde fez uma razia. Contou-se depois, que o então Cel. Cordeiro de Faria prevenira o comandante de uma força que acabara de acampar:
- Disperse os homens. Se vem por aí o Gomes Ribeiro acontecerá um massacre.
Mal tinha abandonado o local quando a esquadrilha paulista chegou e o massacre aconteceu.
Desse ataque o Tenente Machado, da Força Pública, voltou com uma bala na perna. Fora atingido pelo fogo das metralhadoras.
Naquela semana ainda estava preparada nova surpresa. Uma tarde aproximou-se um avião rapidíssimo que fez sinais de paz e logo aterrou. Era o mais veloz aparelho que existia no Campo dos Afonsos. Ali vinha sendo mantido abastecido e municiado para voos de emergência, a fim de repelir qualquer ataque súbito. Fora arrebatado do campo pela audácia do Capitão Adherbal de Oliveira que foi recebido entusiasticamente pelos seus camaradas de armas. E então a aviação paulista passou a atacar ativamente em todas as frentes.
Foi assim que chegou o dia memorável do ataque de surpresa à Mogi Mirim. Já as forças constitucionalistas recuavam por falta de armamento e munição. Aumentara a pressão em todos os setores. Procedentes de Minas, haviam chegado grandes contingentes que invadiram a Zona Mogiana. Em Mogi Mirim fizeram uma concentração para atacar Campinas. No Campo local pousou uma esquadrilha ditatorial para cobertura e defesa contra os temidos ataques dos ases constitucionalistas. Era já em meados de setembro. Então, numa manhã fria, todos os aviões de São Paulo levantaram voo e sumiram na linha dentada da Serra da Cantareira. Chegaram cedo ao local. Os aviões ditatoriais estavam no Campo e havia numerosos soldados admirando os aparelhos. Repentinamente, quase rasando o solo, para não serem percebidos, aproximaram-se os aviões constitucionalistas. No alto ficou o veloz aparelho do Capitão Adherbal, vigiando o Campo e dando proteção aos aviões atacantes. Os outros aparelhos puderam metralhar à vontade todos os alvos. Dois aparelhos tentaram ainda alçar voo. Foram abatidos quando começaram a erguer-se. Cinco aviões ficaram reduzidos a escombros fumegantes. Com bombas e fogo de metralhadora o Campo foi varrido. O pânico entre as tropas ditatoriais foi grande. E comentava-se depois, se tivesse havido concomitantemente um ataque terrestre, os invasores teriam sido expulsos para muito além da fronteira.
Foi a última vitória.











 







 







 




O ÚLTIMO ATAQUE.

Setembro chegava ao fim. Tinha o Governo de São Paulo conseguido comprar modernos e velozes aparelhos “Curtiss Falcon”, no Chile. Eram transportados por via aérea. Sulcaram o céu paulistano em célere carreira. Já o desânimo penetrara nos corações. O bloqueio de Santos não permitia o recebimento do armamento esperado. Foi então que projetou o comando militar um ataque aos vasos de guerra, para forçar passagem. Falava-se que um navio cheio de armas e munição aguardava tal oportunidade. Um enorme e pesado da “Air France”, que estava no campo de Santos, fora trazido para o Campo de Marte. Projetaram enche-lo de bombas para soltar em cima dos “destroyers”. Um piloto italiano, Caetano, de nome, ofereceu-se para o conduzir. Propunha um voo suicida. Informaram que estava condenado por cruel moléstia. Ao menos morreria gloriosamente. Mas o Major Ivo Borges opôs-se. A luta era entre brasileiros. Não admitia estrangeiros em combate de irmãos. No entanto, aceleravam-se os preparativos para o ataque. Passava do meios dia. O Campo apresentava muito entusiasmo e movimento. Os novos “Curtiss Falcon” tinham despertado uma onda de otimismo. Com novas asas os pilotos haviam criado nova alma. Os aparelhos, retirados do hangares, formavam em fila enquanto os aviadores conversavam em grupos. Os mecânicos ultimavam a inspeção dos aparelhos e verificavam se as bombas estavam bem seguras nos engates. Dessa vez, os aparelhos carregavam bombas de alto poder explosivo e, de cem quilos. Foram em seguida experimentados os motores, acelerando as hélices que sopraram rija ventania. Estralejavam as capas batendo de encontro aos canos das botas altas. A uma ordem do Comandante Ivo Borges, os pilotos ocuparam as carlingas seguidos dos observadores. Os motores roncaram mais alto. Uma nuvem de pó rolou pelo Campo. Os calços das rodas foram retirados. As hélices ruflaram mais alto. E os aparelhos arrastando a bequilha pelo solo, decolaram em fila, e foram subindo. Quando a poeira se dissipou surgiu a esquadrilha já no ar, rumo a Santos.
No Campo cresceu a expectativa. Todos aguardavam ansiosamente o resultado do ataque. Esperava-se a maior luta que ainda fora travada.
Quando a esquadrilha voltou, o pessoal do Campo ia contando os aviões. Faltava um. Mal pousou o aparelho que pilotava, Lisias Rodrigues tinha os olhos rasos de lágrimas. O destemido José Gomes Ribeiro morreu – disse. A reportagem que pedia, com insistência, pormenores, contou que vira o avião de Gomes Ribeiro soltando fumaça no Alto da Serra. Notara que tentava descer e soltara as bombas que carregava na encosta de Cubatão. Supunha que fora sabotagem. O aparelho pegara fogo. Mas o malogrado piloto que o dirigia em vão tentava descer em terra. O avião acabou caindo em chamas no mar.
Essa foi a sua declaração. A versão do Rio foi diferente. O aparelho dirigido por Gomes Ribeiro tentara atacar o “destroyier” “Rio Grande do Sul”, que se defendera e o derrubara. O comandante daquela unidade naval, em declaração à imprensa, lastimara a morte do bravo oficial da aviação, mas fora preferível o seu sacrifício ao do seu navio – salientou.
Houve também acusações. O aparelho depois de ter caído no mar fora metralhado pelos barcos de guerra que bloqueavam o Porto de Santos. Com Gomes Ribeiro morreu o observador Mário Bittencourt. São Paulo, prestou honras excepcionais aos cadáveres recolhidos e transportados para a Capital paulista. Foi um enterro que valeu por uma apoteose. Superou mesmo o de Santos Dumont que, pouco antes se suicidara no Guarujá e cuja morte foi divulgada como natural. Assim o solicitara a família. Era então delegado na cidade vizinha o escritor Raimundo de Meneses. Ouvido a respeito pelo jornalista, muitos anos depois, esclareceu:
- Santos Dumont suicidou-se. Como delegado recebi instrução de Chefe de Polícia de então, Dr. Tirso Martins, para não abrir inquérito. Não convinha que o genial inventor tivesse divulgada a maneira trágica como terminara a existência gloriosa. Tudo foi feito para evitar a divulgação do suicídio. Mas a história carece de precisão. A História, com H Grande, evidentemente do nosso País e também daquela grande vida que sofreu angustiosamente com a idéia que o avião criado para aproximar os povos era instrumento de veloz extermínio.
Foi Santos Dumont exposto a visitação pública na Catedral. Teve um féretro imponente. Um pouco menor, porém, do que o de Gomes Ribeiro que recebeu a apoteose dos Heróis Wagnerianos. Aliás o seu cortejo foi acompanhado com as Bandas de Música executando a Marcha Fúnebre e ao mesmo tempo Épica do Crepúsculo dos Deuses. Naquele dia o céu, permaneceu embaciado. Os soldados marcharam com as armas em funeral, uma tristeza pungente parecia descer também do céu.
Já a Revolução estava no fim, não havia mais esperanças. Cessaram também os voos da Esquadrilha Constitucionalista, composta de um punhado de bravos.
O destemido Adherbal iria sofrer mais tarde um desastre que o impossibilitou de voar com aquela maravilhosa precisão que fizera dele o mais temido “ás” que a Revolução Constitucionalista teve.
 Ele que durante semanas gloriosas, foi o senhor do espaço, que mantinha à distância o adversário, acabou melancolicamente sem a glória de seu companheiro de luta, o bravo José Gomes Ribeiro cuja memória, durante muitos anos foi exaltada com devotamento. Dessas glórias remotas, acompanhadas também dia a dia, existe o testemunho do médico e jornalista Pedro Monteleoni. Fazia a cobertura para “A Gazeta”. A todos esses personagens conheceu, com eles viveu, conversou, trocou cigarros. Como o repórter que estas linhas escreve, com emoção, porque também nessas lidas tomou parte as testemunhou, se algum nome foi esquecido que seja perdoado, porque não foi por mal. Vinte e cinco anos se passaram e o que restou na memória de três meses como repórter no Campo de Marte.




Velório e enterro dos aviadores.



                                  Preparação dos Aviões.



 





























 Este depoimento, do jornalista Miguel Ferreira, foi transcrito do jornal “Diário da Noite” de 1957.


Agradecimento a Irmã de Armas, Ana Cristina Lazzati, Presidente do 20º Núcleo de Correspondência MMDC “Heróis Jundiaienses de 32”, Jundiaí, SP.



 Fonte.

Jornal DIÁRIO DA NOITE, Edição Especial Comemorativa, 9 de julho de 1957. (Arquivo pessoal).



Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 








 


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