segunda-feira, 12 de setembro de 2022

ANIVERSÁRIO DE JAGUARIÚNA 2022.

 


 

PARABÉNS JAGUARIÚNA, 68º ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA.

 

Bandeira e Brasão de Jaguariúna.










                                                                       HISTÓRIA

 

Foi no Bairro Tanquinho onde tudo começou em 1875, é o bairro mais antigo de Jaguariúna. Há registros que neste local privilegiado pela localização geográfica, área com águas dos rios Camanducaia, Jaguari e Atibaia serviu de habitação para os índios Caiapós.

 Era também servido por estradas antigas que levavam aos Caminhos dos Goiazes (Caminhos de Goiás), por onde passaram Bandeirantes e mais tarde tropeiros e boiadeiros.

O Bairro Tanquinho, em 1932, foi palco de batalhas durante a Revolução Constitucionalista, pois ficava no caminho para Campinas onde as forças governistas, vindas de Minas Gerais, pretendiam chegar.

A Ferrovia sempre fez parte da História de Jaguariúna, já no ano de 1875 com a inauguração do trecho Mato Dentro (Carlos Gomes), Tanquinho, Jaguari e Guedes.

A Estação da Vila Jaguary, atual Jaguariúna, serviu como um centro telegráfico de transmissão de ordens aos batalhões que por ali se encontravam, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi também usada para distribuição de munição e em barracões pertencentes à estação foram usados como abrigo para caminhões militares.

As fazendas, de grande importância na região, com grande produção de café, cana de açúcar, algodão e outros.

Dentre as inúmeras fazendas da região a Fazenda Florianópolis (atual Serrinha) e a Fazenda da Barra também foram palco de batalhas e ocupação durante a Revolução de 1932.

 



História de Jaguari e de Jaguariúna, em 1967. Notar que o texto ainda não cita, nessa época, ao contrário de hoje, Guilherme Giesbrecht como um dos fundadores, ao lado do Coronel Bueno (O Estado de S. Paulo, 30/12/1967).







Antiga Estação.




Estação Atual.


Mapa que mostra as linhas da Mogiana na região de Campinas: tronco original (1875), variante Guanabara-Guedes (1929-45)e variante Boa Vista-Guedes (1973) (Acervo ABPF, diagramação posterior Ralph M. Giesbrecht).




 Fonte.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jaguari.html

https://trincheirasdejaguariuna.blogspot.com/2021/09/aniversario-de-jaguariuna-2021.html

 


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 

 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA NO BRASIL!

 

A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO PROCESSO DA INDEPEDÊNCIA.

Pouco se fala sobre a participação feminina na Independência no Brasil mas foi muito importante e intensa.

Algumas destas personalidades tiveram destaque pela posição que ocupavam na sociedade e também pela cultura ou pelo desempenho como líderes de grupos.

Podemos citar Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro I e Imperatriz do Brasil, ela era muito culta, naturalista, poliglota, refinada, elegante, com dotes artísticos e literários. Teve uma participação importante ao longo do processo de independência. Na ausência de D. Pedro ela assumia a regência, foi sempre voz ativa para que D. Pedro I patrocinasse um rompimento com Portugal.

Como Princesa Regente D. Leopoldina reuniu-se com o Conselho de Estado em 02 de setembro de 1822 e assinou o decreto de independência do Brasil.



Pintura mostra Leopoldina presidindo reunião do Conselho de
Ministrosem 2 de setembro de 1822 (Foto: Wikimedia Commons )


Temos ainda Maria Quitéria, que se disfarçou de homem para que pudesse se juntar às tropas nas guerras de independência; Maria Felipa, escravizada que tentou reter tropas portuguesas na Bahia; e Sóror Joana Angélica, religiosa que não permitiu que portugueses entrassem no convento em que vivia.

Há inúmeros manifesto, escritos e assinados por mulheres que defendiam a separação de Portugal, defendendo a cidadania e a liberdade comprovando assim a importante participação feminina na Independência do Brasil.

 


Maria Leopoldina, Sóror Joana Angélica, Maria Felipa e Maria Quitéria.





Em 1932 as mulheres manifestaram-se unidas e conquistaram o Voto Feminino e durante a Revolução Constitucionalista as mulheres também tiveram destaque nas trincheiras e na retaguarda.

 

Conquista do voto feminino.



Algumas mulheres que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932


Vale lembrar ainda que as datas nacionais são celebrações cívicas, que envolvem diretamente e primordialmente a participação da sociedade civil e não exclusivamente das forças militares.

 

 

Tela de Pedro Bruno - A Pátria -1919. Museu da República, RJ


Fonte.

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cnn-bicentenario-historiadores-comentam-o-papel-das-mulheres-na-independencia-do-brasil/

 

https://www.olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp?id=14364&artigo=maria-leopoldina-a-mulher-por-tras-da-independencia#:~:text=Nascida%20Carolina%20Josefa%20Leopoldina%20Fernanda,com%20dotes%20art%C3%ADsticos%20e%20liter%C3%A1rios.

 

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

 

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...