O
Portal Trincheiras de Jaguariúna dedica esta homenagem aos jovens Soldados
Constitucionalistas pela coragem e o exemplo de civismo e patriotismo.
A grandiosa passeata em São Paulo no dia 23 de maio de 1932. Os comícios foram eloquentes. A única fotografia que identifica os quatro jovens
que morreram naquele 23 de Maio de 1932.
Imagens dos sepultamentos dos quatro que foram feridos durante a passeata de 23 de maio de 1932. |
23
de Maio passou a ser a data consagrada à Juventude Constitucionalista e ao
Soldado Constitucionalista em memória aos quatro heróis que morreram nesta data
em 1932, em um confronto com a polícia repressiva governista. Os manifestantes seguiam em passeata pelas
ruas centrais de São Paulo, em manifestação contrária à ditadura do governo de
Getúlio Vargas e nas imediações da Praça da República tombaram alvejados os
heróis Mario Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza
e Antônio Camargo de Andrade. As iniciais dos nomes dos quatro heróis, MMDC,
passou a ser o símbolo da Revolução de 1932.
A
morte destes quatro paulistas foi o estopim da revolta do povo paulista contra
o governo e a favor de uma Constituição.
A lei 12.430, de 20 de
junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo,
Heróis Paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis
da Pátria.
OS
MORTOS DE SÃO PAULO SERÃO SEMPRE LEMBRADOS.
Nos
Campos Santos da grande terra bandeirante inúmeras são as sepulturas cujas
lápides sintetizam em palavras cheias de ternura a história emocionante dos que
tombaram em defesa da Lei. E hoje, mais do que nunca, temos de nos curvar,
humildes e respeitosos, diante do monumento que os perpetuou, pois a nossa
Pátria, graças a eles, caminha livre e forte para um futuro risonho e feliz.
Que as suas almas repousem na paz do Senhor.
Salgado e Marciliano as duas primeiras vitimas
receberam as homenagens merecidas pelo povo paulista.A Bandeira Brasileira recobre o caixão de um herói paulista
morto em batalha pela Liberdade.
Os círios iluminam o símbolo dos heróis chacinados pelos inimigos da Pátria. |
E
O OBJETIVO FOI ALCANÇADO.
Porque
São Paulo lutou? Com intuitos separatistas? Apenas pelo desejo de ver derramado
nos campos de Piratininga o sangue de seus filhos e de seus irmãos?
Não!
São Paulo lutou por uma causa nobre, para que nossos filhos e netos continuem a
espirar o ar benfazejo da liberdade e do respeito aos direitos do homem. A
derrota pelas armas se constituiu, pouco tempo depois, numa vitória estrondosa,
em que as aspirações do povo livre do Brasil foram satisfeitas, mesmo a
contragosto daqueles que, colocando sua comodidade acima dos sagrados
interesses da coletividade, pensavam em se perpetuar no poder, indiferentes a
tudo e a todos. A Constituinte de 1934, mesmo falha e feita de afogadilho, foi
uma resultante da luta cruenta que tantas lágrimas provocou da mulher
brasileira. E hoje, decorrido um quarto de século, quando os espíritos
conturbados de políticos egoístas procuram solapar as instituições
democráticas, o exemplo de São Paulo aí está a chama-los à razão.
Valdemar Ferreira, Aureliano Leite, Paulo Duarte, Ibraim Nobre
e outros, no navio que os levou ao desterro.Depois da luta o exílio!
A grande Vitória a Constituinte!Personalidades que participaram da Constituinte de 1934. Na imagem destaque para o
Almirante Protógenes Guimarães e o General Góis Monteiro.
Os
textos, acima, são transcrições da Revista O
Mundo Ilustrado, dedicado aos Heróis da Revolução Constitucionalista de
1932, publicados em 1957.
Fonte.
Revista
O Mundo Ilustrado, nº 28, 10 de jul.
de 1957 (coleção pessoal).
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=328041
Editado
e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
LEMBRAR DO 23 DE MAIO É ALGO MARAVILHOSO. NÃO PODEMOS ESQUECER DOS PRINCIPAIS MOMENTOS DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 1932, COMO BOM BRASILEIRO.
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