terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FELICITAÇÕES DE ANO NOVO.








DAS TRINCHEIRAS DE JAGUARIÚNA PARA TODOS.














O TREM DA VIDA
Autor Desconhecido

A nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: os nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso, porém, não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. O que não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas… Porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza… Mas me agarro na esperança de que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.









 O 10 º Núcleo de Correspondência – M.M.D.C. “Trincheiras de Jaguariúna” agradece aos seguidores e curtidores, amigos e Irmãos de Armas e deseja, a todos, um Feliz e Próspero Ano Novo desejando que todos os Brasileiros sejam Solidários assim como foram como os Soldados Constitucionalistas!


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
31/12/2019.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Felicitações de Natal, 2019.




O espírito mágico do Natal se manifesta mesmo em situações adversas, como já ocorreu em guerras ocasionando tréguas para que os soldados pudessem sentir, em seus corações, este momento de paz, solidariedade, amor e confraternização e a melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.





 






Nossa Terra Nossa Gente!



Em 1998 o Secretário de Cultura de Jaguariúna solicitou ao Professor Musico Daniel Marion, se possível, criasse uma Canção de Natal homenageando Jaguariúna, veja como surgiu esta bela Canção Natalina Cidade Estrela:

“No Natal de 1998, o então Secretário de Cultura de Jaguariúna, Ulisses da Rocha Cavalcanti (nosso querido e saudoso Zi) pediu que eu compusesse uma canção natalina que homenageasse a cidade de Jaguariúna. A "Estrela da Mogiana", que guiava os viajantes na época das antigas estradas de ferro, serviu de inspiração para que surgisse a "Cidade Estrela". Assim que ficou pronta mostrei-a ao genial Maestro Antônio Fraga que da noite para o dia tinha em mãos as partituras completas para canto coral, daí, para reunirmos um grupo de amigos com vozes privilegiadas e personalidades admiráveis foi um passo, surgia então o Madrigal Estrela: Rosana Martins, Rita Delgado, Selma Chiorato, Solange Chiorato, Francisco M. Rodrigues, Eduardo Martinho e participação especial do próprio Maestro Antônio Fraga. Com tudo ensaiado, partimos para a gravação nos estúdios de Andreas Karl Anselment que fez os arranjos instrumentais, tocou os teclados e produziu toda a gravação. Duas versões foram feitas, uma com acompanhamento instrumental (a presente versão) e outra "à capela". A canção passou a ser executada nas celebrações da cidade e na Rádio Estrela FM por ocasião do Natal.”  (Daniel Marion).



Clique no link e ouça a música.



CIDADE ESTRELA

É NATAL, TEMPO DE ESPERANÇA,
NOSSO DEUS QUIS NASCER CRIANÇA.
A CIDADE ESTRELA VAI BRILHAR,
TODA A NATUREZA ILUMINAR,
POIS UM GRANDE REI JÁ VAI CHEGAR!

É NATAL, TEMPO DE HARMONIA,
O AMOR, UMA MELODIA
QUE É MUITO FÁCIL DE CANTAR,
SE A PAZ ANDA SOLTA PELO AR
E O NOSSO REI JÁ VAI CHEGAR!





O 10 º NÚCLEO DE CORRESPONDÊNCIA TRINCHEIRAS PAULISTA DE 32 DE JAGUARIÚNA DESEJA A TODOS OS AMIGOS, IRMÃOS DE ARMAS E SEGUIDORES UM FELIZ NATAL COM MUITA PAZ E AMOR!!!!!!!!!




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
24/12/2019.



domingo, 22 de dezembro de 2019

A Chácara do Carvalho.




A Chácara Carvalho.

 



A Chácara do Carvalho era uma antiga fazenda, sendo seus antigos proprietários, pertencentes a família de Francisco de Assis Carvalho.
Em 1840 foi adquirida pelo Barão de Iguape, Antônio da Silva Prado (1778-1875) sendo que seu neto, o Conselheiro Antônio da Silva Prado (1840-1929) a recebeu por herança, onde residiu com sua família, a esposa Catarina da Silva Prado e oito filhos, no período de 1893 a 1929.
Aos poucos, foi sendo dividida, restando apenas a Chácara que, em grande parte, deu origem à Praça Marechal Deodoro, Rua Brigadeiro Galvão e Rua Vitorino Carmilo.
Antônio da Silva Prado, no ano de 1890, contratou o florentino Luigi Pucci para construir seu palacete na chácara, que passou a ser sua residência e de sua família. Tal era o prestígio desta família e mansão que, em agosto de 1920, chegou a hospedar os reis da Bélgica que visitavam São Paulo, para o que contou com reforma sob supervisão do arquiteto Cristiano Stockler das Neves. Com o falecimento do Conselheiro em 1929, seu cortejo fúnebre saiu da propriedade, e seguiu a pé para o Cemitério da Consolação. A Chácara passou à sua filha Hermínia, que ali viveu com sua família até o ano de 1931.
Em 1932 serviu de sede, provisória para a Segunda Região Militar e para a Legião Negra.
Em 1934, os herdeiros passaram a lotear a área, e abriram-se duas novas ruas: Rua Chácara do Carvalho e Rua São Martinho, e prolongaram a Alameda Barão de Limeira desde a Alameda Eduardo Prado até a Rua Lopes de Oliveira.
Em 1936, a municipalidade paulistana declarou a "Rua Chácara do Carvalho".
Com entrada pelo número 1379 da Barão de Limeira, a casa em que viveu Antônio Prado é hoje a escola católica Boni Consilii.



A Chácara do Carvalho em 1932.


Em 1932 a sede provisória da 2ª Região Militar, era localizada na Chácara do Carvalho, foi ali, em frente, que em 9 de julho teve início a movimentação militar que deu início à Revolução Constitucionalista.
Na Chácara foi instalada a sede da Legião Negra, na Alameda Eduardo Prado nº 69. Ali os Voluntários Constitucionalistas eram instruídos, equipados e uniformizados.
Em grupos distintos, as mulheres de cor, na Chácara do Carvalho estão trabalhando ao lado de seus esposos, filhos e irmãosatendendo, no que lhes compete, para que nada lhes falte. Aqui um grupo deixava a cozinha carregando caldeirões de munição de boca. Iam até os pontos sombreados pelas árvores e ali os soldados recebiam o “pagamento”. Num canto da Chácara, em mesas alinhadas, outras mulheres descascavam batatas, cortavam carnes e o charque. Mais adiante, mocinhas escolhiam arroz e o feijão, todas cantando alegremente canções interessantes. De quando em quando um sargento aparecia, verificando se tudo estava em ordem porque entre eles, tanto ou mais que os outros acantonamentos, a disciplina era rigorosa.”
Este texto, acima, foi publicado no jornal “A Gazeta” de São Paulo em 23 de julho de 1932.
Ficaram também acantonados na Chácara do Carvalho, os Voluntários índios das tribos Caingangues e Guaranis, ali ficaram alojados e foram treinados para os combates nas trincheiras.
O Governador Dr. Pedro de Toledo e oficiais constitucionalistas ficaram impressionados, ao visitarem a Sede da Legião Negra, na Chácara do Carvalho, com a organização e a disciplina.
A Chácara do Carvalho foi um importante marco para a Revolução Constitucionalista e também é um importante patrimônio histórico para a cidade de São Paulo. É o marco inicial do bairro da Barra Funda e faz parte da História de São Paulo. Hoje tem seu prédio principal preservado e pertence às Irmãs da Congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus.
 .


O Governador Pedro de Toledo passa em revista ao Batalhão 
da Legião Negra na Chácara Carvalho.

 






Governador Pedro de Toledo nas escadarias do palacete da Chácara Carvalho.


Gov. Pedro de Toledo e comitiva visitam a Chácara Carvalho
Em formação o Batalhão da Legião Negra.








Batalhão de Indígenas em treinamento na Chácara Carvalho.
 






O Colégio Boni Consilii.



Colégio Boni Consilii. 
Palacete da Chácara Carvalho.

 


A chegada das primeiras Irmãs da Congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, em 3 de março de 1903, é o marco histórico da nossa Fundação e da presença Cabriniana no Brasil. Eram elas: Me. Rosário Marchesi, Me. Ana Lombardi, Me. Bernardina Daly, Me. Ágape Ambiveri, Me. Anunciata Arraras, Ir. Jesuina Masinoni e Ir. Vitória Ferro.
As primeiras Irmãs enviadas por Me. Cabrini, sob a responsabilidade de Me. Domenica Bianchi, desembarcaram em Santos, vindas de Buenos Aires. Encaminharam-se, então, para São Paulo e hospedaram-se no Mosteiro da Luz, onde ficaram até 1º de abril de 1903, data da transferência para a primeira casa, situada à Av. São João nº 148. Essa foi a primeira Fundação no Brasil. Nesse período de grandes dificuldades, as Irmãs foram ajudadas pelas Monjas da Luz, que doaram camas e forneceram refeições durante algum tempo. A paróquia Santa Efigênia doou o Sacrário e um velho harmônio, os Padres Salesianos doaram os bancos da pequena capela e várias outras pessoas completaram a modesta mobília.
Em 26 de abril, Pe. Rossi, superior dos jesuítas, doou o quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho – Mater Boni Consilii – protetora do Colégio. Em 1º de maio de 1903, o Núncio Apostólico D. Júlio Conti, celebrou a missa de inauguração do primeiro Colégio, Sagrado Coração de Jesus, com a presença de autoridades civis e religiosas. Em 18 de março de 1904, o Colégio, já bastante próspero, foi transferido para a Rua da Consolação nº 29, mais tarde, nº 31, onde recebeu um grande incremento. Em 6 de abril de 1908, Me. Cabrini em visita ao colégio, deu-lhe um grande impulso.
Com a desapropriação do terreno da Rua da Consolação, Me. Antonieta Della, sucessora de Me. Cabrini, adquiriu, em 2 de novembro de 1936, a propriedade da Chácara do Carvalho, com uma área total de 10.559 m2, para onde o Colégio foi transferido e solenemente inaugurado em 30 de maio de 1937, com os seguintes cursos: primário, secundário e comercial. Em 30 de janeiro de 1947, o Colégio Sagrado Coração de Jesus passou a ter o nome de Ginásio Boni Consilii.


Colégio Boni Consilii.




Área externa do Colégio Boni Consilii.

 







Colégio Boni Consilli.


Fonte.









Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

HERÓIS DA REVOLUÇÃO DE 1932.





- SAMUEL BENEVIDES -


A postagem de hoje é sobre um jovem herói que, com sua atitude corajosa, frustrou um provável ataque aos soldados constitucionalistas impedindo o avanço das tropas ditatoriais, e este fato ocorreu exatamente nos trilhos da Mogiana no trem que fazia o trajeto Jaguariúna/Amparo.
Ao acaso encontrei esta história no blog do Diácono Benevides, o qual gentilmente me autorizou a publica-la.
O jovem herói, que em 1932 tinha apenas 18 anos, protagonista deste acontecimento é o pai do Diácono Benedito Morais Benevides, Sr. Samuel Benevides e na época exercia a função de telegrafista na Estação Ferroviária de Jaguariúna.
Antes de continuarmos a história do nosso herói vamos fazer algumas considerações sobre a importância de um telegrafista, profissão hoje em dia está em desuso, atualmente utilizada pelas Força Armadas em informes preciosos e sigilosos e por alguns radioamadores.
Telegrafista é o profissional que usa o Código Morse, inventado por Samuel Morse consiste em dar as letras sinais de traços longos e breves, é como fazer de cada letra uma nota musical, são fáceis de serem entendidas pelo receptor, que vai escrevendo os sinais recebidos, transformando-os em letras, palavras e finalmente em frases, tudo com rapidez. Somente um especialista é capaz de identificar a sequência dos sons formados pelos traços longos e breves. O telegrafista precisa ter percepção, pois o agente transmissor lhe passa os traços e pontos, formando palavras com uma rapidez incrível onde qualquer distração perde-se a palavra ou registra-se errado, transformando ou modificando o texto.




Estação de Jaguari (Atual Jaguariúna, SP).

 




Durante a Revolução de 1932 os trens foram praticamente paralisados para viagens normais com passageiros, estavam a serviço da Revolução transportando soldados, armamentos, equipamentos, mantimentos etc.
 Samuel Benevides,era funcionário da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro na função de Telegrafista, [...] ao se ver, pelas circunstâncias, assumir a chefia da Estação, foi bravo, corajoso, muito serviu ao movimento: embarcou víveres para as frentes de luta, embarcou soldados e voluntários; pelo telégrafo transmitindo em códigos inúmeras mensagens, informava as tropas.
Numa noite, recebendo do “movimento” uma solicitação codificada:
“COLOQUE UM QUEIJO NO PMCESP.” – ENTENDEU, SIM, QUE O QUEIJO, ERA O PESO CIRCULAR QUE MOVE OS TRILHOS; ENTENDEU QUE VINHA UM COMBOIO COM (P) PASSAGEIROS (SOLDADOS FEDERALISTAS) (M) MISTO COM (C) CARGAS (ARMAMENTOS, VÍVERES) ESP. (FORA DO USUAL)”
 – Não titubeou; pondo em risco sua própria vida, virou a chave, fazendo o trem retornar a Minas… De noite, os soldados não perceberam que faziam caminho inverso, até que o dia amanhecesse, quando reconheceram o “erro”. Ao regressarem à Jaguariúna, o comandante prendeu o maquinista, foguista, chefe e guarda trem e meu pai, alojando-os na “sala de espera” da estação.[...]

Durante a Revolução de 1932 o espirito de patriotismo e civismo tomou conta de toda a população, soldados, voluntários ou não, o ideal da Liberdade, da Ordem e da Lei movia todos os cidadãos à luta em prol do bem comum, pela democracia pela Constituição.

Nossas Honras a SAMUEL BENEVIDES um revolucionário constitucionalista, um Herói de 1932.














Informativo dos horários dos trens em 31/11/1932.













 Locomotivas utilizadas, na época, pela Mogiana, na região de
 Campinas/Jaguary, recuperadas hoje fazem o
passeio turístico entre Campinas e Jaguariúna.







 


















Um agradecimento especial ao Diácono Benevides.










Fonte.


https://diaconobenevides.wordpress.com/2009/05/23/o-soldado-constitucionalista/

https://diaconobenevides.wordpress.com/?s=MMDC+O+soldado+constitucionalista



http://www.abpf.com.br/trens-da-abpf/





Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.



sexta-feira, 15 de novembro de 2019

“LIBERDADE, LIBERDADE ABRE AS ASAS SOBRE NÓS”




130 anos da Proclamação da República no Brasil.





Ilustração publicada na Revista Ilustrada em 16 de Novembro de 1889.


 

Em 15 de novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca, principal representante do Exército da época, contando com apoio dos militares e dos republicanos, preparou um levante militar, obtendo, então, sucesso no golpe de Estado.
Essa movimentação resultou na demissão do Conselho de Ministros, bem como de seu presidente. Naquela noite, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto de Proclamação da República e instaurou um governo provisório, do qual ele seria o presidente, até que um novo fosse escolhido por meio de eleições.
O documento assinado por ele, além de legitimar o início da República, exigia a abdicação do imperador e que ele e a família deixassem o país. Assim, três dias depois, em 18 de novembro, Dom Pedro II, junto de toda a família imperial, retornaram à Europa.



Como surgiu a Marca usada nas comemorações do Centenário da República.

                                                            
Marca utilizada nas comemorações do Centenário da República.



No ano de 1989 o jornal “Correio Popular” de Campinas publicou um Suplemento Especial Comemorativo, neste um artigo sobre a “Marca” usada nos festejos dos 100 Anos da República, veja:

Símbolo dos festejos – Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós.


Os versos do Hino da República foram a inspiração óbvia dos designers Victor Burton e Isabella Perrotta para a criação da marca que acompanhará todas as comemorações do Centenário da República. O trabalho foi escolhido em concurso público de âmbito nacional, aberto à participação de qualquer cidadão brasileiro, entre 495 concorrentes.
Victor Burton, 33 anos, começou a trabalhar em design editorial na Itália, para uma editora especializada em livros e dezenas de projetos gráficos para livros de arte. Desde 1977, de volta ao Rio, criou cerca de 700 capas de livros e dezenas de projetos gráficos para livros de luxo, vários deles premiados e publicados em revistas internacionais de artes gráficas.
A coautora da marca, Isabella Perrotta, 28 anos, é formada pela Escola Superior de Desenho Industrial e pós graduação em ergonomia pela Fundação Getúlio Vargas. É professora de desenho industrial, escreve artigos para a revista “Design & Interiores”, teve trabalhos selecionados para a mostra gráfica no Brasil 89, no Museu de Arte Moderna do Rio, nas áreas de identidade visual, cartazes e convites e folhetos.
Victor e Isabella explicam que as asas da marca não são nem da águia republicana nem da pomba da paz. São brancas porque representam a idéia abstrata da liberdade, esse voo da imaginação humana que antecede e transcende à República. Daí, porque, também, as asas saem do limites do quadro de fundo num voo para a liberdade infinita.




Eleições comemoram centenário.


 No dia 15 de novembro de 1989, mais de 82 milhões de brasileiros foram consolidar, pelo exercício da cidadania que caracteriza a verdadeira República, o estado de direito restabelecido no Brasil pela Constituição de 1988. Era a primeira eleição direta desde 1960.
As comemorações foram iniciadas após as 19:00 horas, depois de fechadas as urnas em todo o País. Os Presidentes da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal estiveram no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes em Brasília, para inscreverem no Livro dos Heróis da Nação Brasileira os nomes dos primeiros homenageados: o Marechal Deodoro e Tiradentes, o precursor da Independência.





Ilustração GBN News




Fonte.

Correio Popular, Suplemento Centenário da República, 15 de nov. de 1989. (Arquivo pessoal)

jornalggn.com.br


http://www.gbnnews.com.br/


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
15/11/2019.


 


 

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Fragmentos da Revolução de 32 em Muriaé, MG.













Fiz a transcrição de um trecho de uma matéria publicada no site de notícias de Muriaé, do jornalista Silvan Alves, o que relata a concentração de soldados na cidade de Muriaé que tinham como destino a cidade de Araponga, MG:

REPORTAGEM ESPECIAL: Fragmentos da Revolução de 32 em Muriaé.
Revolução Constitucionalista iniciada em julho em SP vem parar em Minas Gerais.


Nossa reportagem conseguiu no Museu Histórico José Henrique Hastenreiter e Arquivo Histórico Manoel Fortunato Pinto, de Muriaé, que funcionam no Paço Municipal, fotos importantes da Revolução de 32 guardadas ao longo das últimas Décadas.
Algumas fotos já estavam na Itália, uma vez que foram enviadas por um imigrante de Muriaé para um irmão naquele país (seria a Família Montesano). Mais tarde, um adolescente da família, foi à Itália conhecer seus descendentes e foi presenteado com as fotos que foram novamente trazidas para Muriaé.
Segundo o coordenador do Memorial Municipal, João Carlos Vargas, essas fotos estão no livro Tópicos da História de Muriaé, lançado pelo escritor muriaeense, o professor Joel Peixoto Manoel, que também fala sobre o assunto, entre outros fatos históricos de nosso município e região.
Nas fotos, militares do 9º Batalhão Provisório de Infantaria, que tinha como destino a cidade de Araponga, na região de Ervália e hoje Parque Estadual Serra do Brigadeiro; antes de seguir viagem no mês de agosto de 1932, ficaram concentrados em alguns pontos da cidade.
Na Igreja da Barra foi celebrada uma Missa Campal e na Praça Cel. Pacheco de Medeiros, posaram para fotos e receberam ações solidarias em frente à Prefeitura. Os militares chegaram pela Estação Ferroviária Muriahe, próximo a Vila Guarino (hoje região do Banco do Brasil e Triângulo) e ficaram concentrados também na Rua São Pedro.
Em Minas Gerais a Revolução Constitucionalista tinha o apoio de Arthur Bernardes.


Esta reportagem vem reforçar a matéria que publiquei neste blog em fevereiro de 2014, confirmando as informações que eu havia recebido de pessoas da cidade de Viçosa, da região da Zona da Mata mineira onde também está localizada Araponga.



Um parte da matéria publicada no meu blog:

[...] Assim, declarou Bernardes, que havia se aderido à causa paulista, pois, segundo ele, “para São Paulo se transferira a alma cívica do Brasil”.
Sem espaço em Belo Horizonte, seu papel foi a organização de uma frente revolucionária na Zona da Mata mineira, cuja sede seria sua cidade natal, Viçosa. Esta região era muito conhecida por seu caráter bernardista e, se havia algum lugar do estado onde a população poderia se engajar ao lado dos paulistas, esse lugar seria inevitavelmente a região de Viçosa.
 A maior parte da Força Pública de Minas Gerais estava estacionada no sul do estado em combates contra a Força Pública de São Paulo. Porém, o governo estadual não podia deixar a resistência bernardista de fora e decidiu enviar a Ponte Nova alguns batalhões, que deveriam impedir uma eventual tentativa tomada da capital mineira.
Enquanto isso, outros batalhões da polícia mineira atacavam Viçosa pelo sul, vindos de Muriaé. Artur Bernardes havia se tornado um inimigo de Minas Gerais, que deveria ser combatido firmemente. [...]
Veja a matéria completa no link a seguir:















 
 


Fonte.




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
08/11/2019

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...