terça-feira, 31 de outubro de 2017

OITO IRMÃOS NA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA.



“OITO IRMÃOS COMBATENTES.”


“Quando em 1932 os paulistas foram chamados às armas para lutar em prol da Constituição, contra o regime de opressão que sufocava o país, de todas as famílias bandeirantes partiram homens das mais diferentes idades e condições sociais – econômicas. Assim, atendendo a um só chamado, todos se reuniram. E quantos homens ou crianças houvessem numa família, eram soldados que se improvisavam para a batalha.
Da Capital, rua Barão de Piracicaba, os Santanas trocaram os trajes civis pelas fardas e marcharam para os fronts de luta. Eram oito ao todo.
Para o Setor Sul, Batalhão “Fernão Sales”, seguiram os irmãos Mario, Manuel, Jaime e Yolando. Este último caiu prisioneiro em 26 de agosto, seguindo para a Ilha das Flores, hospitalizado e exilado. No Batalhão “Ferroviário” serviram Luiz e Arthur. No Batalhão “Paes Leme”, Hernani e, no serviços do MMDC, na Bandeira Paulista, Wilson, nessa época contando 14 anos de idade.
Hoje, [09/07/1957] apenas um já não existe. Trata-se de Arthur Santana, o mais velho da família.
Atualmente [1957], os sete irmãos conseguiram reunir-se e reencontrar os seus Comandantes.”



Este texto foi publicado no jornal Diário da Noite, Edição Especial em 09 de julho de 1957.






Na imagem, posando defronte ao Monumento Simbólico na Praça da República, um aspecto da reunião dos Heróis de 1932, vendo-se da esquerda para a direita: Wilson, Luiz, Manoel, Sargento Rafael, Simione, Capitão Arruda de Souza Campos e Hernani, Jaime, Mario e Yolando. (Legenda original).



Fonte.
Jornal Diário da Noite, Edição Especial, 09/07/1957, pág. 2. (Arquivo pessoal).




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo
31/10/2017.



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