Breve histórico sobre o Dia das Mães.
Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam oferendas e presentes.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem à Cibele, mãe dos deuses.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitá-las. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com o que fazemos atualmente.
No Brasil o dia das Mães passou a ser celebrado oficialmente somente em 1932, no segundo domingo do mês de maio, conforme o Decreto 21.366/32 de 5 de maio de 1932.
Em 1947 o Dia das Mães passou a fazer parte no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara.
Mães de 1932.
Deixo aqui uma homenagem à todas as mães e principalmente àquelas de 1932, que sofreram com a partida de seus filhos para as frentes de batalhas na Revolução de 1932. Muitas puderam abraçar seus filhos que retornaram, mas muitas choraram até o fim de seus dias por seus filhos mortos nas trincheiras.
Em homenagem às mães, apresento uma carta de minha avó, Prof.ª Ambrosina Bonilha de Toledo, que teve quatro de seus filhos combatendo nas trincheiras.
Frente da carta.
Verso da carta.
Fonte.
Disponível em chamberlens.com.br, acesso em maio de 2014
Disponível em paulinas.org.br, acesso em maio de 2014
Disponível em suapesquisa.com, acesso em maio de 2104
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
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