domingo, 8 de junho de 2025

BANDA FRENTE ÚNICA, 1932.

 

A Banda Frente Única foi fundada em 6 de junho de 1932, no contexto da Revolução Constitucionalista, com o nome de Banda Frente Única. Após a morte de seu fundador, Arthur Giambelli, em 1947, a banda passou a se chamar Corporação Musical Arthur Giambelli em homenagem ao seu criador.

A Corporação Musical Arthur Giambelli de Limeira é também conhecida como "Embaixatriz Sonora de Limeira".

A banda surgiu como um símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, sendo uma das pessoas jurídicas que recebeu a Medalha da Constituição por sua atuação na Revolução.

A Banda Frente Única foi criada em Limeira como uma demonstração de apoio ao movimento revolucionário, acompanhando as tropas de combatentes na estação de trem.

Ao longo dos anos, a Corporação Musical Arthur Giambelli tornou-se um dos mais importantes grupos musicais do interior paulista, mantendo a tradição e a qualidade musical que a caracterizam.

A banda é conhecida por sua atuação em diversas cidades da região, levando música a diversas comunidades e festivais.

É considerada uma das mais tradicionais do interior paulista, com uma história de mais de 90 anos.

A Corporação Musical Arthur Giambelli se apresenta aos domingos na praça e participa de projetos da Secretaria de Cultura de Limeira.


Apresentação da Banda em 2013.






https://youtu.be/E2O8YHPaLqc?si=dcyHD1CbG2tI_tA6

 

Muitos limeirenses alistaram-se como voluntários dentre eles um não retornou o Sargento Alberto Pierrotti.

Alberto Pierrotti apresentou-se às autoridades de Limeira, pronto para a luta. Mandado para São Paulo, coube-lhe integrar o 3º Pelotão da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Caçadores da Reserva. Com ele partiu na manhã seguinte, rumo a Queluz e Fazenda Pedro de Moraes, onde se travaram os primeiros combates do Setor Norte. De Queluz para Areias, de Areias para Silveiras, ele acompanhou o seu batalhão em todos os combates travados naquela frente, até dia 9 de setembro, dia em que uma rajada de metralhadora o prostrou, morto instantaneamente. Sepultado em Silveiras, mais tarde seu corpo foi transladado para Limeira, SP.

Alberto Pierrotti era filho de Antonio Pierrotti e Maria Gonçalves Pierrotti, nasceu em Limeira, SP no dia 8 de agosto de 1906. Era solteiro, comerciante muito querido na cidade e deixou seus irmãos Belmiro, Scenilda, José, Durval, Dulce, Mario e Carlos.

A cidade de Limeira homenageou seu Herói com um Monumento Mausoléu erigido na frente do Cemitério.

 

Sargento Pierrotti. Tela de Tony Koegl



2ªCia. do Batalhão Limeirense



Monumento Mausoléu em homenagem ao Herói de 32, Sargento Pierrotti




Fonte.

MONTENEGRO, B; WEISSHON, A. A. (org.) CRUZES PAULISTAS: os que tombaram em 1932 pela gloria de servir São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1936.516p.

https://www.gazetadelimeira.com.br/noticia/limeira/2025/05/corporacao-arthur-giambelli-celebra-93-anos-com-concerto-divas/Bek7?preview=#gsc.tab=0

http://atom.limeira.sp.gov.br/index.php/segunda-companhia-do-batalhao-limeirense

 http://atom.limeira.sp.gov.br/index.php/pintura-do-sargento-alberto-pierrotti



Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo


sábado, 10 de maio de 2025

HOMENAGEM ÀS MÃES!!!

 

Já é sabido da coragem e a importante participação da mulheres na Revolução Constitucionalista de 1932. Esse Anjo, essa companheira, essa maravilha que na sua simplicidade e beleza, se transforma de um momento para o outro, em altiva e heróica, em sublime e quase divina, fazendo-se toda para todos, é a Mulher Paulista!

É a Mãe abnegada que leva seu filho para proteger sua terra, seu País!



Em cachoeira Paulista a Mãe se despede de seu filho e amigo em 1932.


Um engenheiro narrou um episódio que põe em relevo a alma da mulher mãe sempre voltada para tudo que é lindo e nobre:

Cumprindo ordens, alcançávamos, certa manhã, uma fazenda que necessário se tornava ocupar.

Uma senhora, acompanhada de seus dois filhos já moços, recebeu-nos à porta, com aquela amabilidade inata nos sertanejos, e imediatamente pôs a sua propriedade à nossa disposição, ao saber o objetivo que nos levava à sua fazenda. E como externássemos a nossa opinião sobre o perigo que corria, permanecendo com os seus filhos na fazenda, que poderia ser atacada, de um momento para o outro, atalhou-nos decididamente:

- Sou uma paulista, e permanecerei ao vosso lado. Tudo o que possuo está a vosso dispor. Reservarei um pequeno quarto para mim. Podereis ocupar o resto.

E surda a todos os rogos e conselhos, sorridente, põe-se a preparar um café para os rapazes.

Dispusemos tudo para resistir eficazmente a um possível ataque, pois desde a manhã notáramos, nas matas que circundavam a fazenda, movimentos suspeitos de patrulhas adversárias. De fato, cerca de uma hora da tarde, fomos surpreendidos por intenso tiroteio, partido de uma floresta próxima.

Corremos todos, empunhando armas, a guarnecer as seteiras que abríramos nas paredes da residência, na previsão de um ataque ao nosso reduto. Embora aturdidos, nos primeiros momentos, pelo inopinado ataque, depressa cobramos calma e correspondemos à altura de nossas forças, à fuzilaria inimiga.

Relanceando os olhos ao redor, avistei um quadro sensibilizante. A nossa hospedeira correra para o seu quarto, e regressava agora, trazendo o avental repleto de cartuchos de caça. Dirigiu-se novamente ao quarto e, instantes após, regressou trazendo três carabinas. E, entregando duas a seus filhos, indicou-lhes duas seteiras desocupadas, abertas juntas à janela principal, e por sua vez, empunhando a outra, com decisão e energia, ocupou outra seteira devoluta, atirando após cuidadosamente visar o inimigo.

Precipitei-me:

- Minha senhora! Por favor! Não se arrisque. Nós seremos suficientes para repeli-los.

Ela, com fulgor de indignação nos olhos negros, encarando-me, friamente respondeu:

- Senhor! Esta propriedade é minha. Defendo-a como é meu dever. A terra que os paulistas lavraram e regaram com o seu suor, não será maculada pelos pés do inimigo, enquanto existirem homens e mulheres de brio e coragem.

Um hurra cobriu as últimas palavras da corajosa senhora. Partira de todas as bocas e de todos os peitos, lavrando neste instante heroico o seu protesto. Um frêmito de entusiasmo indescritível ganhara as nossas almas. Mudos, dentes cerrados, gestos precisos, atirámo-nos de corpo e alma à resistência. No canto mais afastado os dois jovens sertanejos, olhos afeitos a todos os meandros da floresta, levavam, com seus tiros certeiros e preciso, a devastação e a morte às fileiras inimigas.

E cercados pelo fogo adversário, lutamos com todas as energias, sem desanimo, até ao anoitecer. A nossa munição esgotava-se a olhos vistos. Sentíamos chegar, impreciso ainda, o momento da rendição. Mas não calculáramos o desânimo reinante nas fileiras ditatoriais à nossa resistência.

Lutando expostas ao nosso fogo cerrado, as suas perdas eram sensíveis e o seu desânimo latente, ante a impossibilidade de se avizinharem do nosso reduto.

E ao anoitecer, cessando lentamente o fogo, retiraram-se, levando os seus mortos e feridos.

Em todos os setores da campanha constitucionalista, muitos episódios registrei em meu caderno de notas. Uns pelos seus lances de bravura, outros pela tragédia que encerravam, e alguns pelo seu lado cômico. Porém, nenhum teve o dom de comover-me tanto, como o dessa humilde fazenda, perdida nos rincões verdes da nossa terra.

Muitas e muitas narrativas li, sobre o heroísmo da mulher brasileira, mas nunca o testemunhara. A figura varonil daquela senhora paulista, votada ao labor heroico de lavrar a fecunda terra bandeirante, ficará para sempre em minha memória, como o mais alto padrão de valor da mulher paulista.

Ainda conversando com o corresponde do jornal, junto as trincheiras por ali preparadas, quando apareceu uma mulher do povo, autêntica paulista, carregando uma criança de tenra idade, e trazendo, segura pelas mãos uma linda e robusta menina de três anos, de olhos azuis e cabelos pretos.

- Senhores! O meu marido também é soldado paulista! Ao partir, deixou-me, amarrado na ponta de um lenço a quantia de vinte e cinco mil réis para as nossas despesas, e eu desgraçadamente, há pouco, quando por aqui passava, perdi o lenço e o dinheiro. Fiquei completamente desprovida de recursos!

- Mas como? aventurou um soldado.

- Não sei! ... Perdi-o e não sei como me arranjar para comprar o pão para os meus filhos. Estou aflita! ... Algum dos senhores não o achou?

Um caridoso soldado saindo sorrateiramente do nosso grupo, com os olhos rasos de lagrimas, falou reservadamente com diversos camaradas, e daí a instantes, voltou com um lenço, tendo um nó numa das suas extremidades.

- Senhora! Eis aqui o seu lenço e o dinheiro! Um nosso companheiro de lutas encontrou-o na estrada, junto aquela pedra...

A pobre mulher pegou no lenço com mãos tremulas, olhou-o fixamente, revirou-o, desatou o nó, onde se achava o dinheiro, e com lagrimas na voz disse:

- Senhor! ... Este lenço não é o meu! – Prefiro que os meus pobres filhos passem fome a receber aquilo que não me pertence. Muito obrigada! ...

Debalde insistimos para que essa nobre mulher do povo levasse o lenço. Não o quis, dizendo, mais uma vez:

- Oh, não! Não é o meu! ...e assim partiu, com os entes queridos, essa heróica Mãe paulista.

 

O amor de uma mãe é a bússola que guia o caminho e a força que impulsiona a seguir, mesmo quando o mar está em tempestade.

 

 

O PORTAL TRINCHEIRAS DE JAGUARIÚNA DESEJA UM FELIZ DIA DAS MÃES!!!

 

Fonte.

Rodrigues, J., A Mulher Paulista no Movimento Pró Constituinte. Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1933, 192p.

 

Imagem - https://oslorenas.blogspot.com/2009/09/cachoeira-paulista-minha-terra.html

 

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo


sábado, 19 de abril de 2025

FELICITAÇÕES DE PÁSCOA!!!

 

 

                       Ressurreição de Cristo, por Rafael Sanzio (1499–1502).                    

                                           

           

No cristianismo, a Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia após sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã.


Neste domingo de Páscoa, celebre a vida nova que Jesus nos oferece através de seu sacrifício e amor.

 Que a mensagem de amor e sacrifício de Jesus nos inspire a viver com mais fé e gratidão.

 

O PORTAL TRINCHEIRAS DE JAGUARIÚNA DESEJA AOS AMIGOS QUERIDOS, SEGUIDORES E AOS VISITANTES DO BLOG QUE O AMOR, A UNIÃO E A COMPAIXÃO SEJAM AS MARCAS DESTE DOMINGO DE PÁSCOA!

 

A PÁSCOA DOS MILITARES.

A Páscoa dos Militares é a celebração da Páscoa pelos militares brasileiros. Ela é comemorada fora de época, por concessão da Igreja. Isso porque à época da II Guerra Mundial, no período da Páscoa, os militares brasileiros estavam envolvidos em missões longe de casa ou escalados para serviços e não puderam participar desta festividade religiosa. Desta forma, a Páscoa dos Militares preserva a história do final da II Guerra, quando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) retornou ao Brasil após o período pascal. Esta festividade tem por objetivo estimular o espírito de religiosidade e reafirmar os valores cristãos dos militares.

Em 1945, a Páscoa ocorreu no dia 1 de abril.










Páscoa do Militares em 2019.




 

Fonte.

https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa_dos_Militares#Refer%C3%AAncias

https://henriquemppfeb.blogspot.com/2011/04/pascoa-do-expedicionario-feb.html


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo


sábado, 8 de março de 2025

HOMENAGEM ÀS MULHERES NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

 




No dia Internacional da Mulher, minha homenagem às mulheres guerreiras que participaram da Revolução de 1932, nas frentes de batalhas, nos hospitais, nas oficinas de costuras e de confecção de capacetes, na organização e distribuição de alimentos, vestimentas e outros apetrechos, enfim à todas as mulheres que de alguma maneira prestaram qualquer serviço em prol da Revolução ou para os Soldados Constitucionalistas e à população em geral.

 





Uma das características mais marcantes da Revolução Constitucionalista de 1932, foi a participação feminina. A colaboração das mulheres paulistas foi inestimável e honraram a tradição. No primeiro mês da revolução, 7200 mulheres confeccionaram 440 mil peças de farda destinadas aos soldados. Refeições eram servidas pelas mulheres aos combatentes nas “Casas de Soldado” localizadas em todo o estado. Só em uma delas, sediada na “Bolsa de Mercadorias”, foram servidos 149 mil almoços nos dois primeiros meses de atividades. O apoio das mulheres paulistas foi tanto que elas chegaram a envolver seus filhos em idade escolar na causa constitucionalista.

Dr. Plinio Barreto disse em seu discurso acerca da MULHER PAULISTA, endereçado à todas as mulheres participantes da Revolução Constitucionalista de 1932:

As senhoras paulistas têm sido a alma do movimento libertador que levou para as trincheiras quase a totalidade da população válida de São Paulo. De tudo, dos tesouros do coração, das joias maternas mais valiosas, se têm elas despojado para alimentar a guerra. Não há sacrifício a que se furtem nem heroísmo de que se não tenham mostrado capazes para que não faltem soldados a São Paulo e aos soldados nunca desfaleça o ânimo. A tudo têm renunciado, inclusive à felicidade dos lares, para que São Paulo seja na guerra o que tem sido na paz – um lutador indomável.

De todas as doçuras da vida, de todos os triunfos sociais, de todas as caricias da prosperidade abdicaram elas para que São Paulo restitua ao Brasil a dignidade perdida e para que os paulistas não consintam que se implante no território nacional a escravidão política, que é a maior das ignominias a que um povo pode descer.

As afeições mais ternas, os sentimentos mais delicados, tudo foi imolado pelas admiráveis damas paulistas em holocausto a São Paulo e ao Brasil. Pode-se dizer que a parte principal na epopéia que São Paulo está escrevendo com o sangue de seus filhos, cabe às mulheres. Não há sofrimento que se compare ao desses nobres corações que se despedaçam em silêncio, enquanto nos lábios sorrisos heroicos se afloram e palavras de entusiasmo desabrocham num estimulo irresistível aos que vão para as trincheiras jogar numa partida suprema, a felicidade e a vida.

Esse heroísmo, que faz a admiração de todos nós, já começa a causar impressão fora de São Paulo. As damas cariocas, tocadas por ele, já se aprestam também a concorrer para a causa constitucionalista com sacrifícios fora do comum. É uma notícia consoladora. O concurso à campanha constitucionalista, se não nos viesse da intrepidez vigorosa dos homens, nos viria da bravura encantadora das mulheres.

 

Que o exemplo das mulheres que se dedicaram na Revolução Constitucionalista de 1932 seja seguido por todas as mulheres do nosso País, que nunca se cansem de lutar por seus direitos, pela Ordem, pela Lei, pela liberdade e igualdade de condições e ao pleno cumprimento da nossa Constituição.

 

Maria Stela Sguassábia











FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!!

 

 



As imagens acima são de algumas mulheres que se destacaram na Revolução Constitucionalista de 1932.






Fonte.

Rodrigues, J., A Mulher Paulista no Movimento Pró Constituinte, Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1933. 192p. 

https://trincheirasdejaguariuna.blogspot.com/

https://depositphotos.com/br/photos/mulheres.html

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


domingo, 9 de fevereiro de 2025

MARIA SOLDADO.

    





Em 1932, enquanto os homens lutavam nas trincheiras, mulheres trabalhavam nas industrias bélicas, como costureiras, enfermeiras e cozinheiras. Maria Jose Bezerra – a Maria Soldado não era uma delas. Negra, filha de ex-libertos da Lei Áurea, Maria Soldado nasceu em Limeira em 1º de dezembro de 1895 e era cozinheira da família de Paulo Bonfim. Sempre muito fiel à sua patroa, dona Nicota Pinto Alves – senhora da sociedade – ela sentiu que tinha que cumprir seu dever na guerra e desapareceu.

Munida do uniforme constitucionalista, não foi notada entre os homens. Só descobriram que ela era mulher um mês depois, quando foi ferida e teve de ser atendida por um médico. Estava combatendo junto da Legião Negra, composta de três batalhões de infantaria, totalizando aproximadamente 3.500 soldados de “homens de cor” – como eram chamados - e depois apelidados de “Perolas Negras”.

Anos depois, seria convidada para uma cerimônia com Getúlio Vargas, em pleno Estado Novo.

Recusou-se a cumprimenta-lo, dizendo:  - Eu não pego na mão de um ditador. Já lutei contra o senhor na trincheira.

Morreu em 1958. Duas outras paulistas também se passaram por homens para lutar em 1932: Maria Sguassábia, de Araraquara e Francisca das Chagas Oliveira, de Itu.

 

Transcrição, acima, de texto publicado na revista Aventuras na História em 2017.



O jornal A Gazeta (5/9/32) referiu-se sobre ela assim: "Uma mulher de cor, alistada na Legião Negra, vencendo toda a sorte de obstáculos e as durezas de uma viagem acidentada, uniu-se aos seus irmãos negros em pleno entrincheiramento na frente do sul, descrevendo a página mais profundamente comovedora, mais cheia de civismo, mais profundamente brasileira, da campanha constitucionalista, ao desafiar a morte nos combates encarniçados e mortíferos para o inimigo, MARIA DA LEGIÃO NEGRA! Mulher abnegada e nobre da sua raça". (1859-1944).

 

Fonte.

Revista Aventuras na História, ed. 170, julho de 2017, pág. 37.

https://trincheirasdejaguariuna.blogspot.com/2013/03/heroinas-de-1932.html

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo, 2025.

sábado, 25 de janeiro de 2025

PARABÉNS SÃO PAULO!

 

Assim pois, surgiu São Paulo, pelo século XVII a dentro, murado de toras e rudes taipas, como se fora uma praça de guerra medieval.  (Taunay).

 




Quanto mais se compreender que a verdadeira história de uma nação e de um povo baseia-se não em episódios e acontecimentos superficiais, mas nas características substanciais de sua organização constitucional e social, mais valorizados e preservados serão os arquivos... Tem sido afirmado que o cuidado que uma nação devota à preservação dos monumentos do seu passado pode servir como uma verdadeira medida do seu grau de civilização que atingiu. Entre tais monumentos, e desfrutando o primeiro lugar em valor e importância, estão os arquivos nacionais e locais.







 Planta da cidade de São Paulo por Jorge Sekcler & Cia,1883 (pág.110)

                       



 

PARABÉNS SÃO PAULO!!!!

471 ANOS

A TERRA DE HERÓIS!

 

MASP

Hoje, 25 de janeiro de 2025 o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) abrirá o novo prédio pela primeira vez para atividades no aniversário da capital. Durante todo o final de semana, o segundo endereço do museu, chamado de Pietro Maria Bardi, tem leituras dramáticas de cartas da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992), que projetou o prédio original, visitas aos andares expositivos e atividades infantis.

 

HONRAS AOS HERÓIS DE 32!

93º ano do primeiro comício popular contra a ditadura e pela Constituição.

A primeira grande manifestação dos paulistas foi um grande comício na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200 000 pessoas.

 

 





Bibliografia.

MENEZES, R., Histórias da História de São Paulo, Comp. Melhoramentos de São Paulo, Industrias de Papel, São Paulo, 1954

 

São Paulo onde está sua história, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 1981.Raízes Artes Gráficas.

 

https://www.masp.org.br/emexpansao


https://trincheirasdejaguariuna.blogspot.com/2020/01/aniversario-de-sao-paulo-2020.html



Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo, 2025.


BANDA FRENTE ÚNICA, 1932.

  A Banda Frente Única foi fundada em 6 de junho de 1932, no contexto da Revolução Constitucionalista, com o nome de Banda Frente Única. Apó...