Dia da Juventude Constitucionalista.
23 de Maio de 1932 foi a data fatídica que precipitou o início da Revolução Constitucionalista. Neste dia, no ano de 1932, quatro jovens paulistas foram mortos num confronto ocorrido na Praça da República, onde forças paramilitares do Partido Popular Paulista, antiga Legião Revolucionária, tinham seu escritório no edifício que está na esquina da rua Barão de Itapetininga com a avenida Ipiranga. Lá, utilizaram fuzis e granadas contra a população, que tentava empastelar o local, matando imediatamente três jovens e ferindo dezenas de outras pessoas. Os jovens que morreram, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo se manifestavam contra a ditadura de Getúlio Vargas e as iniciais dos nomes dos quatro jovens, MMDC, passaram a ser o símbolo da revolta de São Paulo que eclode no dia 9 de julho e passa para a história de São Paulo e do Brasil.
Dráusio, nascido em 22 de setembro de 1917, tinha 14 anos quando faleceu no dia 28 de maio de 1932. Era filho de Manoel Otaviano Marcondes de Souza e de D. Otília Moreira da Costa Marcondes. Mário Martins de Almeida tinha 31 anos no dia de sua morte. Antonio Américo de Camargo Andrade, também tinha 31 anos quando morreu em 23 de maio de 1932. Euclydes Bueno Miragaia havia se formado na Escola de Comércio Álvares Penteado, tinha 21 anos e trabalhava como auxiliar de um Cartório em São Paulo. Esta data tornou-se muito importante para a democracia brasileira.
Nossas homenagens aos Soldados Constitucionalistas que deixaram de legado a coragem, a solidariedade, o amor à Pátria e o exemplo dos quatro jovens que deram sua vida pela democracia, pela liberdade, por São Paulo e pelo Brasil. Desarmados, enfrentaram homens providos de fuzis, metralhadoras e granadas.
Fonte.
(Prof.J. Rodrigo Alves O. Gutemberg).
Reinaldo Elias – Colorizando o passado.
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
23/05/2019
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