terça-feira, 30 de outubro de 2018

Jovens do Batalhão Floriano Peixoto.





OS JOVENS PRISIONEIROS LEVADOS À ILHA GRANDE.

A juventude paulista tomou parte ativa na Revolução. No Batalhão Floriano Peixoto, a maioria era integrada por jovens de 17 a 21 anos, completamente inexperientes. Não obstante, o Batalhão partiu de São Paulo no dia 20 de julho, ocupando trincheiras entre Buri e Rondinha no dia 24.

- Tivemos imediatamente contato com as tropas legais, relata o Sr. Alfredo Salomão Zaidan, um dos mais jovens integrantes do Batalhão naquela época. E prossegue:
- Recebemos logo o batismo de fogo. O combate se estendeu das primeiras horas da tarde até a madrugada. Durante à tarde seguinte, fomos envolvidos pela brigada gaúcha, que nos apanhou de surpresa e completamente extenuados, a resistência foi inútil. Fomos aprisionados e levados para o Quartel do 13º R.I., em Ponta Grossa. Eram cerca de 300 homens. Quinze dias depois fomos conduzidos à Ilha das Flores e posteriormente à Ilha Grande. Só nos fins de agosto recuperamos a liberdade – concluiu o Sr. Alfredo Salomão Zaidan, que é atualmente funcionário da Prefeitura de São Paulo, residente à rua Teodoro Sampaio, 2010.




Imagem ilustrativa - Batalhão nas trincheiras





Transcrição de matéria publicada no jornal Diário da Noite em 1957.

Fonte.
Jornal Diário da Noite, Edição Especial comemorativa publicação de 09 de julho de 1957. (Arquivo pessoal)
Imagem – peregrincultural.wordpress.com


Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
30/10/2018.


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