domingo, 31 de dezembro de 2017

FELICITAÇÕES PARA O NOVO ANO!



 Martin Jayo fotografou este quadro em um antiquário na Vila Madalena,SP. (2012)




Vicente Caruso, inspirado em pin-ups americanas, desenhou as pin-ups brasileiras e no ano de 1954, em homenagem a São Paulo, realizou uma série de pin-ups paulistas retratando mulheres ambientadas em locais tradicionais de São Paulo, em alguns mostrando marcos tradicionais da cidade. Estes retratos foram utilizados em cartazes, folhinhas (calendários) enfim em uma infinidade de propagandas diversas.
Caruso criou as pin-ups paulista para a Goodyear e a Colchões de Molas Brasil, em homenagem ao 4º Centenário de São Paulo em 1954. Na ilustração da folhinhada Goodyear, a bandeira do Estado descortina uma nova cidade —onde se vê o Banespa (1947), o Martinelli (1934) e o prédio do Banco do Brasil (1954). Um quadro pendurado no apartamento da moça remonta a fundação da capital, com a catequização dos índios pelos jesuítas. E no desenho usado pelo Colchões de Molas Brasil o centro de São Paulo é retratado atrás da pin-up que carrega a bandeira paulista.

Os retratos das pin-ups com a bandeira de São Paulo, usados nos calendários em 1954, foram relacionados à Revolução Constitucionalista pois os desenhos mostravam as pin-ups representando a mulher paulista, forte, guerreira ao mesmo tempo elegante e bonita; a bandeira paulista representando o civismo de seus cidadãos e também os tradicionais marcos de São Paulo.














VICENTE CARUSO.


Nascido em São Carlos, SP, Vicente Caruso (1912/1986) foi um artista plástico e ilustrador que se destacou pelas pin-ups paulistas morou durante grande parte de sua vida na capital, em bairros como Ipiranga, Aclimação e centro. Sua última morada foi a rua Augusta, onde mantinha um ateliê.
Sua pintura mais famosa foi O Cristo, se Vicente Caruso tivesse pintado apenas o Cristo em toda a sua vida, já teria méritos suficientes para ser admirado, mesmo depois de mais de 30 anos da sua morte.
Ninguém, como ele, soube transportar para a tela a beleza da mulher brasileira, o frescor da sua pele e aquele algo mais que poucas mulheres no mundo conseguem mostrar.
Filho do italiano Florencio Caruso, Vicente era o terceiro de nove rebentos — oito deles habilidosos com o pincel. Um dos irmãos, Salvador, teria produzido cartazes convocatórios para a Revolução de 1932.
Gostava de visitar museus na Espanha e na Itália e de tirar fotografias. "Nas horas vagas, cantava ópera", lembra o sobrinho Rubens Caruso.



O Cristo - pintura mais famosa de Caruso.


O 10º NÚCLEO DE CORRESPONDÊNCIA - MMDC TRINCHEIRAS PAULISTAS DE 32 DE JAGUARIÚNA deseja que o Calendário de 2018 marque muitos dias felizes com muitas realizações, que a solidariedade, a paz e amor estejam presentes em todos os dias do ano, que a justiça impere no mundo e que não tenha dias para preconceitos!!!!!
Feliz 2018 aos amigos, aos Irmãos de Armas, aos meus seguidores, às senhoras e aos senhores que acompanham este blog!!!!





Fonte.








Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
31/12/2017.


domingo, 24 de dezembro de 2017

Mensagem de Natal, 2017








Natal


                                   Ivone Boechat



Acende as velas
da árvore de sua vida
para aquecer a família
neste Natal!

Pendure os presentes,
bem amarrados,
e faça uma promessa
a você mesmo
de se libertar
dos passados.

Faça um pisca-pisca
dos seus olhos,
e não dê tanta
importância
às coisas passageiras.
A vida é um festival!

Siga em frente!
Prepare a ponteira
da árvore para indicar
novo caminho,
afinal,
tudo é festa,
nesta noite de Natal!





Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
25/12/2017


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

HOMENAGEM À DRA. ZULEIkA SUCUPIRA KENWORTHY





Dra. Zuleika Sucupira Kenworth. (foto Estadão)





 Zuleika Sucupira Kenworthy enfrentou preconceitos, quebrou tabus e abriu caminho para tantas outras mulheres, deixando um legado de excelência prestada ao Ministério Público de São Paulo, exemplo de mulher forte e destemida foi voluntária na Revolução Constitucionalista de 1932.
“Emsua juventude, morando com a família no bairro Aclimação, em São Paulo, Zuleika se apresentou como voluntária para combater as tropas de Getúlio Vargas, na Revolução de 32, como contou ao Estado, no início de julho deste ano:
“Eu queria ir para a frente de combate como enfermeira, mas era preciso ter 21 anos. Então fui destacada para montar as caixas de primeiros socorros para os combatentes, com outras mulheres.”. “Me lembro de que eu era uma mocinha com menos de 20 anos, e várias outras como eu trabalharam na Cruz Vermelha, preparando pacotes para o socorro dos soldados. Eles já iam para a luta dizendo que estavam prontos para morrer pela revolução”.
“Ela recordou os ataques das tropas federais à capital e a forte resistência dos paulistas. Contou ainda como Getúlio usava as rádios oficiais para fazer propaganda contra a população de São Paulo, especialmente os imigrantes italianos. “Ele dizia que os imigrantes queriam entregar São Paulo para o Mussolini (Benito Mussolini, primeiro-ministro italiano) e o fascismo”.      

“Quando as tropas federais do Norte e Nordeste vieram pelo Rio de Janeiro e entraram em São Paulo, elas não atacaram a Sé, foram direto para o Brás e deram muitos tiros nas paredes das fábricas, nas casas, porque eles estavam com muita raiva dos italianos”, revelou, na ocasião. A ex-combatente revelou que, anos depois, a revolução ainda era o principal assunto entre os paulistanos. “Quando fui estudar Direito no Largo de São Francisco, encontrei muitos revolucionários. Éramos só três mulheres no curso e a gente se perguntava por que São Paulo fez a revolução. Acho que a luta não era contra o Getúlio, mas contra a ditadura. São Paulo não queria ser capacho de um ditador.”

Em um discurso, durante as comemorações de 9 de Julho em Sorocaba, SP, Dra. Zuleika recomendou que os atuais militares lembrem sempre dos constitucionalistas. “Que os de hoje em dia sigam o exemplo daqueles que deram a vida pela nossa união. Eu lembro de tudo aquilo como se fosse hoje. O que se aprendeu com a revolta serve como direção para todos os nossos dias de existência”. (09/07/2011)



A Sociedade Veteranos de 32- MMDC homenageou a Dra. Zuleika com a Medalha MMDC em 19/05/2017.





Dra. Zuleika participando de Solenidade ao 9 de Julho em Sorocaba, SP.




Dra. Zuleika foi a primeira mulher brasileira a ingressar por concurso no Ministério Público, numa época em que a profissão era exclusividade masculina e a primeira promotora de Justiça do Estado, no Brasil e da América Latina,
Em 1963, representou o Brasil no encontro sul-americano sobre criminologia e prevenção da delinquência promovido pela Organização das Nações Unidades (ONU). Dois anos depois, participou como convidada de um congresso da ONU sobre o tema em Estocolmo, na Suécia.
Dra. Zuleika Sucupira Kenworthy nasceu em Jundiaí, SP e desde que se aposentou vivia em Sorocaba, onde recebeu o título de Cidadã Sorocabana. Era neta de John Kenworthy, empresário inglês que, ao final do século 19, deixou a região de Manchester, na Inglaterra, para montar indústrias têxteis no Brasil. Em Sorocaba, ele construiu a fábrica de tecidos Santo Antônio, que se tornou a base da Companhia Nacional de Estamparia (Cianê), o maior conglomerado têxtil do País no fim do século passado.

Dra. Zuleika Sucupira Kenworthy faleceu, na noite de quarta-feira, 13 de dezembro de 2017, aos 105 anos de idade, em Sorocaba. De acordo com a sobrinha Elza Mônica, que estava com ela em seu último momento, Zuleika teve uma morte serena, em sua casa, como era seu desejo. “Foi um exemplo a vida toda, até na morte”.


Dra. Zuleika encorajou muitas mulheres a seguir carreira em promotoria.



O 10º Núcleo de Correspondência ‘Trincheiras Paulistas de 32 de Jaguariúna” faz esta singela homenagem à Dra. Zuleika e se solidariza aos familiares e amigos.



Fonte.

 http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,aos-105-anos-morre-ex-combatente-de-1932-e-primeira-promotora-do-brasil,70002120035



http://diariodesorocaba.com.br/noticia/219357

 http://jornalipanema.com.br/primeira-promotora-a-ingressar-no-ministerio-publico-morre-aos-105-anos/ 




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
22/12/2017.


sábado, 16 de dezembro de 2017

OS QUATRO HERÓIS DE 32.



MMDC – ELES TOMBARAM PARA O BEM DE SÃO PAULO.



Ilustração de Ventu Rz.





GERMINOU DO MASSACRE DA PRAÇA DA REPUBLICA O LEVANTE DE SÃO PAULO EM ARMAS PELA CONSTITUIÇÃO.



“(Como nos foi contado por Mércio Prudente Correia, Presidente dos “Veteranos de 32 – MMDC).”


O 23 de maio de 32 recebera da véspera a carga de emoções extraordinárias. Alastrava-se a agitação pelas ruas, em movimentos esparsos de grupos, sem coordenação, ainda sem comando. Comícios se sucediam, e entre tumultos vivia-se a espera de grandes e decisivos acontecimentos. No dia anterior, paulistas tinham ido aos Campos Elísios. E Já se percebia que Pedro de Toledo ficaria ao lado de São Paulo, por onde São Paulo fosse Ibraim Nobre, voz (inelegível) e flamejante, conclamara o Exército, no desafio cívico: a favor ou contra? E o Exército, aquartelado em São Paulo, declara que ficaria com São Paulo.
Então o povo, os estudantes (vibravam as Arcadas), derramaram pelas ruas os sentimentos que já se não continham mais no coração. Empastelaram jornais que eram arautos da Ditadura e vinham desenrolando pela rua Barão de Itapetininga a bobina apreendida na sede de um dos diários depredados. Ao desembocarem na Praça da República, defrontaram a manifestação de desagrado que parte da sede da ex-Legião Revolucionária, que mudará o nome para Partido Popular Paulista porque o nome antigo, Legião Revolucionária, legião ditatorial, atraia o ódio e a repulsa.
Eram sete horas da noite. Estabeleceu-se a luta, que varou a madrugada, com mais populares chegando e mais moços sobretudo. São Paulo civil fazia sua aquela primeira batalha no asfalto. A fim de desfechar o ataque direto à sede dos legionários da Revolução de 30, desviam um bonde até junto do prédio. E nesse instante, o sangue marca o caminho de São Paulo pelas armas. Das janelas, os ditatoriais atiram contra o povo, metralham covardemente o peito nu dos paulistas.
E embebeu-se o chão do sangue dos primeiros heróis. Caem de bruços, barbaramente recortados por balas Martins, Miragaia, Drausio, Camargo. Cai Alvarenga. (E a Assistência Pública socorre mais vinte paulistas feridos). O sangue dos mortos, de Mario Martins de Almeida, estudante de Direito; de Euclides Bueno Miragaia, comerciário; de Drausio Marcondes Salgado, ginasiano, de 14 anos e de Antônio Américo de Camargo Andrade, comerciário, casado, pediu vingança. Este sangue alimentou a conspiração cívica e precipitou o Levante, que deveria eclodir, segundo os planos, depois de 9 de julho. A morte do ginasiano Drausio fez ver a São Paulo que até a juventude se comunicara a labareda sagrada que, semanas depois, se manifestaria nos batalhões de crianças, sob a legenda “Se preciso, também partiremos”, se preciso, até a infância paulista iria às trincheiras.
Desse massacre, do último suspiro de Martins, Miragaia, Drausio e Camargo germinou o Levante de 9 de Julho. Por isso a chama que se acendeu e em seu louvor ardeu naquele recanto, por estes dias, além de avivar a saudade e a veneração à memória deles, é o símbolo de São Paulo unido no espirito cívico de 32. Consagramos ali quatro heróis, que formaram, com as iniciais de seus nomes, com as suas vidas sacrificadas em plena mocidade, a legenda gloriosa, para sempre inapagável: MMDC.
Mas...havia mais um: Orlando Alvarenga, como os quatro metralhado pelo fogo aberto das forças opressoras da liberdade. O seu nome não figura no Mausoléu dos Heróis nem o consideram herói por embruma-lo a dúvida, no tocante à sua atuação naquela noite na Praça da República. Teria estado ali acidentalmente. A “Sociedade Veteranos de 32”, porém, não aceita esta hipótese e está recebendo depoimentos para a apuração definitiva. E repudia um dos argumentos de que se valem os que insistem em não agrupar Alvarenga no bloco dos quatro: não era paulista – era mineiro. Na verdade um argumento odioso e antipatriótico diante de um São Paulo que se ergueu pela Constituição com o ímpeto irresistível de todos os brasileiros e estrangeiros, sob a comunhão do mesmo ideal.



                O texto acima, transcrito do jornal Correio da Noite, foi publicado em 09 de julho de 1957.




 Fonte.

Jornal Correio da Noite, Edição Especial de 09 de julho de 1957. (Arquivo pessoal).




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
16/12/2107.


domingo, 10 de dezembro de 2017

HOMENAGEM A WILLIAM MASCARENHAS WORTH.




                     

                                                                 

                                                       
Comandante William Worth 

               
Sr. William Mascarenhas Worth, pessoa carismática, amada por seus amigos, sincero, solidário, grande incentivador e apoiador dos Núcleos MMDC.  
Em 2013 assumiu a incumbência de Comandante do Exército Constitucionalista – MMDC, a qual desempenhou com inigualável maestria e com muito amor. Usando sua farda, igual a de um Soldado Constitucionalista, cheio de orgulho portava suas Medalhas e encantava a todos em eventos e solenidades a que participava e, a sua maneira, levava um pouco da história da Revolução Constitucionalista de 1932 por onde passava. Visitou quase todos os Núcleos MMDC do Estado de São Paulo e os principais locais de importância histórica da Revolução Constitucionalista.

Era neto do Marechal Mascarenhas (João Batista Mascarenhas de Morais), foi apoiador na Revolução Constitucionalista e Comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) da Força Expedicionária Brasileira (FEB).


Esta é uma singela homenagem que faço ao amigo e Irmão de Armas, Sr. William, certa de que ele encontrará um local de destaque junto aos Heróis Constitucionalistas e os da Força Expedicionária Brasileira os quais ele sempre homenageou.



Jaguariúna, SP.



                            
Jaguariúna, SP.


                                                          



                                                                             



                                                   
Monte Alegre do Sul.



                                      
Com. William com as crianças em solenidade em Areias, SP




Com. William com Grupamento do Corpo de Bombeiros em São Paulo.


                                          
      

Campinas, SP.



Comemoração em São Paulo, Com. William, Cel. Mario Ventura e
 membros da Sociedade Veteranos de 32- MMDC



Cel. Mario Ventura, Comandante Pires e esposa,
Comandante Amado Rubio e Comandante William Worth

 






Cel. Mario F. Ventura, Pres. Sociedade Veteranos de 32 MMDC
 e Comandante William Worth









 

Assembleia Legislativa de São Paulo.


Passagem de Comando em 9 de Julho


Comandante Amado Rubio passando o comando para William Worth





Areias, SP.







WILLIAM MASCARENHAS WORTH – *07/08/1949
                                                                        + 05/12/2017.




Fotografias de Antonio Carlos Aristides(SP), Gislaine Mathias(Jaguariúna), Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, Maíra Toledo Silveira Melo (Jaguariúna).




 Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
10/12/2017.
                                                                  

 



 


 



 


 


 



 


 

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...