Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 foram elaborados diversos manifestos, geralmente convocando os cidadãos a se voluntariar como soldados e também para participarem das diversas atividades que eram exercidas em prol do Movimento Constitucionalista.
O Jornal Diário da Noite de 1957 publicou um destes documentos que foi elaborado por autoridades local, na cidade de Tatuí em 1932.
Tatuí contou com inúmeros Soldados Voluntários e também com a colaboração da maioria dos cidadãos durante a Revolução Constitucionalista.
A seguir a transcrição da publicação do jornal:
SÃO PAULO NÃO PODE VIVER NA ESCRAVIDÃO E NA VERGONHA.
Este é um documento histórico da Revolução de 1932. O povo de Tatuí, através dos membros do seu governo, manifestando-se solidário com o movimento de redenção.
“As forças vivas da Comarca de Tatuí – diz o documento – representadas pela unanimidade do funcionalismo forense, municipalidade, estabelecimentos de ensino, comércio e indústria, vêm apelar para os sentimentos cívicos da população desta Comarca, no sentido de que todos estejam irmanados e unidos na defesa da causa comum de São Paulo, que é a causa do nosso brio, de nossa honra e de nossa dignidade. São Paulo se levanta, porque a mentalidade paulista se formou no Império da Lei, com Liberdade e Justiça e não pode viver na escravidão e na vergonha”.
Firmam, entre outros, o manifesto, o Juiz de Direito, Conrado Silveira da Mota, o Prefeito João M. Assunção Ribeiro, o Delegado de Polícia, J. da Silveira Moraes, que na época tomaram parte ativa nos acontecimentos de julho. Este documento foi, através do Diário da Noite, oferecido ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Cap. Amazillo e sua tropa. Imagem - Facebook - História de Tatuí. |
Fonte.
Diário da Noite, Edição Especial, 09 de julho de 1957. Arquivo pessoal.
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
10/11/2017.
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