terça-feira, 28 de novembro de 2017

O HISTÓRICO MANIFESTO LANÇADO EM 1932.




Ilustração sem identificação do autor.




ESTES HOMENS CONDUZIRAM SÃO PAULO E O BRASIL PARA OS DESTINOS DA LEGALIDADE.



“Debaixo do Comando deste homens, Generalíssimo Isidoro Dias Lopes, General Bertoldo Klinger, Coronel Euclides de Figueiredo e Pedro de Toledo, São Paulo foi às armas pela Causa da Constituição. Irrompido o Levante de 9 de Julho entre 11 e 12 horas da noite, logo no dia seguinte, na cidade que amanhecia impressionantemente calma, o General Isidoro Dias Lopes, na chefia das forças revolucionárias, lança o histórico manifesto à população. O Coronel Euclides de Figueiredo assume incontinente o comando da 2ª Região Militar. Nesse mesmo dia, às 15 horas, Pedro de Toledo, sob extraordinária emoção, é aclamado Presidente de São Paul. E o General Bertoldo Klinger , comandante da Circunscrição de Mato Grosso, desembarca no meio do povo paulista, em espontânea e pronta adesão ao movimento cívico, tornando-se o Comandante supremo do Exército Constitucionalista. Nenhum atropelo, nenhum embaraço, espirito de disciplina perfeito e coordenação militar traçaram em marcha reta o destino de São Paulo pela causa da Legalidade.”



Generalíssimo Isidoro Dias Lopes.



“O PRIMEIRO APELO AO POVO PAULISTA.”



“Os chefes militares do Movimento Constitucionalista, sob cuja responsabilidade deveria desenvolver a epopéia de 32, distribuíram, na madrugada de 9 de Julho, uma proclamação em que conclamavam o povo de Piratininga a cerrar fileiras em torno de ideal que há muito este mesmo povo vinha acalentando. Foram palavras de confiança, viris e democráticas, que se ajustavam perfeitamente ao espirito ordeiro e aos anseios da gente bandeirante, General Isidoro Dias Lopes e Coronel Euclides de Figueiredo, os chefes que firmaram o apelo, que não poderiam, talvez, imaginar a ressonância deste documento histórico, que tão fundo calou no recôndito cívico dos habitantes do Planalto, quando recomendavam apenas ordem e disciplina a um povo amante destes preceitos. Foi além, muito além mesmo, das expectativas mais otimistas a colaboração que emprestou a população da Capital e do Interior. Foi às armas, despojara-se de seus mais caros pertences para dar ao levante o apoio financeiro de que carecia. Regara com seu sangue o solo sagrado da Pátria.”
“Eis a íntegra do documento que inflamou um povo já esgotado do regime discricionário:
Neste momento, assumimos as enormes responsabilidades do comando das forças revolucionárias, empenhadas na luta pela imediata constitucionalização do país. Para que nos seja dado desempenhar com eficiência a delicada missão de que nos investiu o ilustre governo paulista, lançamos um veemente apelo ao povo de São Paulo, para que nos secunde na ação primacial de manter a mais perfeita ordem e disciplina em todo o Estado, abstendo-se e impedindo a prática de qualquer ato atentatório dos direitos dos cidadãos, seja qual for o credo político que professem. No decurso dos acontecimentos que se seguirão, não encontrará a população melhor maneira de colaborar para a grande causa que nos congrega do que dando, na delicada hora que o país atravessa, mais um exemplo de ordem, serenidade e disciplina, características fundamentais da nobre gente de São Paulo.”


As imagens e o texto, que transcrevi, foram publicados no jornal Diário Da Noite.





Fonte.
Jornal “Diário da Noite”, Edição Especial, 09 de julho de 1957, (arquivo pessoal).




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
28/11/2017.




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