Homenagem Especial.
Dia 25 de Agosto, Dia do Soldado, esta comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O renomado oficial foi considerado o patrono do Exército Brasileiro e, pela honra desse título, o Dia do Soldado constitui-se como uma homenagem ao seu nascimento.
Vamos homenagear os Heróis Soldados Brasileiros, nesta publicação presto homenagens também às Mulheres Soldados e representando estas heroínas uma das primeiras mulheres a alistar-se no 1 º Batalhão Piracicabano em 1932, Maria de Almeida Silveira.
Maria de Almeida Silveira |
“Durante o Movimento Constitucionalista houve mulheres que se destacaram pela sua abnegação e patriotismo. No setor Sul, Da. Maria de Almeida Silveira filha de Ignácio Florêncio da Silveira, tomou parte ativa ao lado de seu marido, Sr. Benedito Silveira Franco, trabalhando primeiramente como enfermeira da Cruz Vermelha, dispensando aos feridos toda atenção e carinho sem distinguir os soldados paulistas ou prisioneiros de outros Estados do Brasil. Quando no Setor Sul houve uma crise no setor de Intendência e o pessoal da cozinha resolveu entrar para a linha de combate, Da. Maria Silveira trocou o avental de enfermeira pelo gorro de Mestre Cuca.
A atuação desta senhora foi tão grande que despertou simpatia de todos que se achavam servindo no mesmo destacamento. Por essa razão o Gal. Hermegildo de Oliveira Carneiro, do Exército Nacional, acaba de sugerir a transladação dos despojos da heróica paulista, falecida nesta Capital em 1955, para o Monumento do Ibirapuera. O assunto foi tomado em consideração esperando-se que em futuro próximo seja concretizada essa idéia que é uma homenagem à mulher paulista que soube lutar pelo regime da Lei.”
O texto é uma transcrição de matéria publicada no Jornal “A Gazeta” de 10 de julho de 1958.
Na lista, a que tive acesso, dos Inumados no Monumento ao Soldado Constitucionalista não encontrei o nome da Sra. Maria de Almeida Silveira.
Maria de Almeida Silveira nasceu em Piracicaba, formada pela Escola Normal na turma de 1927, era filha de Inácio Florêncio da Silveira – irmão benemérito da Santa Casa de Piracicaba – e de Dona Iaiá, Antônia de Barros Silveira. Ao estourar a Revolução Constitucionalista de 1932, Maria foi uma das primeiras a alistar-se, convocando mulheres, fazendo discursos, vestindo o uniforme de enfermeira e indo para o front.
Parte do texto transcrito, Jornal "A Gazeta". |
Recorte de jornal sem data e sem ref. ao jornal texto semelhante ao que transcrevi.(arquivo pessoal). |
Fonte.
Jornal “A Gazeta” de 10 de julho de 1958, arquivo pessoal.
http://www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/almanaque/a-mulher-piracicabana-foi-ao-front-em-defesa-da-revolucao/, acesso em 25 de agosto de 2017.
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
25/08/2017.