sábado, 22 de outubro de 2016

Cel. Joaquim Norberto de Toledo e a Revolução de 32.






Joaquim Norberto de Toledo, meu avô, era filho de José Joaquim de Toledo Junior e Gertrudes Eufrosina Pinto de Toledo, nasceu em Itú em 6 de junho de 1863. Sua primeira formação foi pelo Colégio dos P.P. Jesuítas Colégio São Luiz formando-se em 1876 posteriormente, em 1887, foi diplomado como professor pela Escola Normal de São Paulo. Casou-se com Ambrosina Laudelina Bonilha a qual também era professora, formada no mesmo ano. Tiveram dez filhos.
A principal atividade, durante sua vida foi a de Professor, foi o primeiro professor formado a lecionar em São Pedro, mas também participou ativamente da vida política do país, foi nomeado em 1893, pelo Vice Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, Floriano Peixoto, ao posto de  Tenente Coronel Chefe do Estado Maior do Comando Superior da Guarda Nacional da Comarca de São Pedro de Piracicaba, foi Presidente da Câmara Municipal de São Pedro (1918/1922), Prefeito de São Pedro (1922/1925), Prefeito em Piracicaba (1933/1936)  foi membro ativo do Partido Republicano Brasileiro e outros e em 1932 foi nomeado membro da Comissão da Comissão de Alistamento do M.M.D.C. e da Secção de Assistência às Famílias de Voluntários.
Três filhos e uma filha, netos(as), genros e sobrinhos seus, alistaram-se como voluntários na Revolução Constitucionalista de 1932, como soldados combatentes nas trincheiras e como auxiliares na Cruz Vermelha. 
Cel. Joaquim Norberto de Toledo faleceu em Piracicaba em 12 de janeiro de 1951.


A seguir imagens de documentos de sua participação na Revolução de 1932.














Lista dos Comandantes da Guarda Nacional.


















Documento mostrando as doações de meu avô  em prol da Revolução de 1932.




Convocação da Câmara Municipal de Piracicaba.



Informações e imagens de arquivo pessoal.




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e o Soldado Constitucionalista.



Uma frente de combate chamada “Linha Nossa Senhora Aparecida” ou um Batalhão Padroeira do Brasil soam estranho para quem pouco sabe sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, mas existiu. Durante os três meses de conflito, Nossa Senhora esteve nas trincheiras, presente nos corações dos leigos e religiosos que lutaram pela democratização do país.

O nome da linha de combate foi uma homenagem à Padroeira do Brasil feita pelo Estado Maior do Exército Constitucionalista. A data cívica mais importante para o Estado de São Paulo não envolveu oficialmente a Igreja Católica, mas também não impediu a atuação de religiosos que concordavam com a proposta revolucionária de apoiar o Movimento que exigia uma nova Constituição para o Brasil e a manutenção do respeito político pelo Estado de São Paulo.
Um número considerável de Soldados Constitucionalistas eram devotos de Nossa Senhora Aparecida, carregavam sua medalha pendurada em seus uniforme ou em uma corrente e contavam com sua proteção durante os combates nas trincheiras.
Os exploradores de trincheiras e campos de batalhas comumente encontram medalhas de Nossa Senhora, entre outras, enterradas junto a cartuchos e outros artefatos bélicos.
Os Soldados costumavam passar pela cidade de Aparecida para render homenagens à Santa e agradecer pela proteção. A pequena cidade sofreu diversos ataques aéreos .
Entre as recordações da Revolução de 1932 guardadas por meu pai, encontrei a medalha de Nossa Senhora, da qual ele e a família eram devotos e impressos ofertados pela Igreja com orientações aos soldados.



Frente da medalha de Nossa Senhora Aparecida
 que pertenceu a meu pai, Joaquim Norberto de Toledo Junior.








Verso da Medalha






A seguir mais algumas Medalhas Santas de meu pai.









 



Impressos distribuídos aos Soldados.


Frente

 


Verso


















 Fonte.

           
 Imagens de arquivo pessoal.




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Coleção e lembranças de 32.


         Nas fotografias a seguir uma parte  da coleção, medalhas, pins e outros objetos, que pertenceu a meu pai, Voluntário Joaquim Norberto de Toledo Junior, alistado no 1º Batalhão Piracicabano.























































































Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.



DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...