A CIDADE
Pedreira nasceu do sonho de um homem, o Cel. João Pedro de Godoy Moreira, que em 1887 resolveu transformar sua fazenda em uma cidade.
Em 1890 a Vila tornou-se Distrito Policial, em 1892 em Capela Curada e posteriormente em Distrito de Paz e Freguesia. Finalmente, em 31 de outubro de 1896 tornou-se Município. No local existia o Bairro dos Pedros, derivando, daí, o nome Pedreira.
O município encontra-se encravado na zona Cristalina do Norte do Estado de São Paulo, na Micro Região da Estâncias Hidrominerais Paulistas, tendo por limite Amparo, Campinas, Jaguariúna e Morungaba.
Pedreira situa-se a 33 km de Campinas, aproximadamente a 13 km de Jaguariúna e a 12 km de Amparo.
Cidade de Pedreira em 1939.
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Vista parcial da cidade de Pedreira em 2013. Fontes das informações:
http://www.pedreira.sp.gov.br/( Adílson Spagiari – Museu Histórico e da Porcelana de Pedreira)
http://www.igc.sp.gov.br/produtos/galeria_aerofotos.aspx
A Revolução
Devido à sua localização na Serra da Mantiqueira, Pedreira foi um dos últimos locais onde os Soldados Constitucionalistas se estabeleceram e montaram suas trincheiras.
No Morro do Cristo foram abertas trincheiras pelos soldados, entre eles os pedreirenses Arnaldo Rossi, Edu Rossi e Guilherme Filipini, que lutaram junto ao Batalhão 23 de Maio. Nesse morro, ainda há valas das trincheiras e também um monumento em homenagem aos combatentes pedreirenses, como pode-se ver adiante em “Visita ao Morro do Cristo”.
Os combatentes de Pedreira provavelmente estiveram sob o comando do Monsenhor Luiz Fernandes de Abreu, que foi oficial de ligação do Batalhão 23 de Maio. Ele lutou de parabellum em punho e foi aprisionado em Amparo em 18 de setembro, ficando preso por cinco meses na Ilha das Flores, RJ.
O Diário Oficial de 19 de setembro de 1932 registrou que o tenente Carlos Berenhauser, chefe do serviço de Publicidade da 4ª Divisão de Infantaria, recebeu do Serviço de Publicidade da Imprensa Nacional, o telegrama que se segue, transcrito do Diário Oficial da União, de 19/09/1932 p.39, seção 1.
“Itapira,16 – Urgente – O Estado Maior da 4ª Divisão de Infantaria informa: na frente geral de Campinas o destacamento do coronel Dutra consolidou a conquista da localidade de Pedreira, a doze quilômetros a oeste de Amparo. Nos eixos da via férrea e da rodovia Mogi-Mirim – Campinas, o adversário que, na véspera, se retirara apressadamente para o sul do rio Camanducaia, não mais voltou, mantendo-se também inativo nos demais pontos da frente. Nos outros setores da 4ª Divisão nada houve de notável nas últimas vinte e quatro horas. Um avião inimigo bombardeou, hontem, Pedreira e Amparo, com fracos resultados. Nossos aviões de caça mandados em seu encalço não mais conseguiram encontra-lo.”
Nota-se neste telegrama a confirmação da participação efetiva da cidade de Pedreira na Revolução Constitucionalista.
Fontes das informações:
JJ Jornal de Jaguariúna, sábado,21 de julho de 2012.
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2243636/dou-secao-1-19-09-1932-pg-39
Visita ao Morro do Cristo em Pedreira
Portal que dá acesso ao cume do Morro do Cristo.
Monumento alusivo ao Movimento Constitucionalista.
Trincheiras foram cavadas nessa região e nesta foto vê-se uma vala atrás do Monumento, a qual pode ter sido uma delas.
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Do local onde está o Monumento, avista-se o topo do Morro onde encontra-se a
estátua de Cristo, conforme mostra a foto.
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O Museu e a Revolução
O Museu Histórico e da Porcelana de Pedreira, todos os anos, durante o mês de julho, faz uma homenagem aos Revolucionários de 1932 com uma exposição com peças de seu próprio acervo.
www.classelider.com
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