Ney Paes Loureiro Malvasio
O texto original foi dividido em quatro partes.
Parte final
Considerações Finais
Portanto, através de uma pesquisa efetuada em fontes da época da revolução de 1932, as fontes primárias como são chamadas no trabalho histórico, pude verificar que nem todos os militares e voluntários civis, nascidos numa cidade de São Paulo, nesse caso específico, Santos, eram conhecidos na terra natal ao ser feita uma grandiosa homenagem, nos cinqüenta, ao contrário do que já fora demonstrado na São Paulo capital, logo após o movimento armado. Claro que, refiro-me apenas aos mortos durante o período de combates, de julho ao início de outubro de 1932.
Apresentei, em razão disso, os sete mortos restantes que deveriam ter seus nomes gravados, junto aos outros combatentes tombados após o nove de julho no grande monumento erigido em frente a catedral e o Fórum de Santos. Como se depreende, esses mortos em combate já eram conhecidos muito bem em 1936, na grande campanha pela construção do Obelisco do Jardim do Ibirapuera em São Paulo, e mesmo depois disso, ainda eram desconhecidos na ereção do monumento aos mortos santistas, vinte anos depois.
Como demonstrado, esses mortos em combate especificados neste artigo, só ficaram até agora rememorados na macro-história política e militar e não na memória local/regional da cidade que os viu nascer. Portanto, existe essa situação limitada no trabalho histórico, como procurei demonstrar nessa pesquisa, de utilizar apenas a história regionalista ao procurar rememorar a história político/militar de um evento que se alastrou pelo estado e muito além, tal como aconteceu com o voluntário Gastão Lopes Leal em pleno Rio de Janeiro, a capital federal à época.
Ney Paes Loureiro Malvasio
neymalvasio@gmail.com
Mestre em História Social pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/IFCS),
Membro da Associação de Combatentes
de 1932/Seção Santos, antigo professor do
Quadro Complementar de Oficiais do
Colégio Militar do Rio de Janeiro.
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