sexta-feira, 12 de julho de 2024

SOLENIDADE EM 9 DE JULHO DE 2024 EM PEDREIRA, SP.

 

 92º ano da Revolução Constitucionalista de 1932.

 

Participei das comemoração dos 92 anos da Revolução Constitucionalista de 1932 na cidade de Pedreira, SP, que ocorreu no Morro do Cristo, onde se encontra o monumento aos Soldados pedreirenses, Voluntários de 1932, com a participação de personalidades civis e militares.

Alunos das escolas participantes do “Projeto Revolução Constitucionalista de 1932 na Escola” receberam Certificado de Honra ao Mérito MMDC concedido pelo Núcleo Base MMDC Prof. Arnaldo Rossi.

 














 
















 




Coroa de flores colocada pelo Exmo. Prefeito, Sr. Fabio Vinicius Polidoro e a
Exma. Secretária de Educação, Srª Mariângela Aparecida de Oliveira Rodrigues







 







Agradeço ao Sr. Walfrids A. Poloni, Ten. Marcos Cesar Terin Viotto e demais colaboradores do Núcleo MMDC pela atenção e consideração dispensada.

Imagens oficiais da Prefeitura de Pedreira

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


domingo, 7 de julho de 2024

92º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932.

 

Lembrar, lembrar, sempre lembrar!!!!

 

São Paulo pelo Brasil 


9 de julho de 2024, no 92º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, dia de enaltecer, honrar aqueles Heróis que lutaram pela liberdade, pela democracia e pela Constituição. Jamais esquecer o legado daqueles que se levantaram para aniquilar com os tempos sombrios que vivia a Nação.

Sempre lembrar que, São Paulo foi o Estado que liderando o movimento pela liberdade do Brasil, nunca se subjugou aos desmandos do Governo Federal sempre reivindicando maior liberdade política e eleições democráticas.

Para honrar os Heróis de 32 e não deixar no esquecimento os valores cívicos e morais que nortearam a Revolução Constitucionalista de 1932, faço a transcrição do editorial, da revista Mundo Ilustrado, de 16 de julho de 1932 onde o editor fez suas considerações sobre alguns fatos e feitos relevantes durante o movimento de 1932:

 

A BANDEIRA NACIONAL FOI SÍMBOLO DA REVOLUÇÃO LIBERTÁRIA DE 32.

 

 

O 9 de Julho, data da Revolução Constitucionalista de 1932, é uma página gloriosa da História do Brasil. Levantando-se contra a ditadura, São Paulo despertou a consciência nacional, obrigando aos que se impunham pela força a desenvolverem ao povo o seu direito de ser livre manifestação, através de seus representantes legítimos, no Congresso, principalmente. A luta dos paulistas, à qual se juntaram outros brasileiros, não foi em vão, nem a sua derrota no plano militar significou o esmagamento dos ideais que sustentavam. A semente da Revolução de 32 germinou, em direção a uma maior unidade nacional, dentro de preceitos democráticos. Com o seu movimento revolucionário, os paulistas não alimentavam nenhuma intenção separatista, como difundiam os agentes da ditadura. Todo o movimento constitucionalista processou-se em torno do Pavilhão Nacional. As proclamações, os boletins, todos os impressos relativos ao movimento continham palavras de patriotismo eloquente. São Paulo saiu à luta por um Brasil melhor. São Paulo saiu à luta contra a opressão e o livre arbítrio. Foi na sede do jornal “O Estado de São Paulo”, hoje um dos maiores jornais do continente, que se realizaram as primeiras reuniões, culminando com a entrega da chefia do movimento ao General Izidoro Dias Lopes. Para auxiliares diretos do General foram escolhidos Júlio de Mesquita Filho e Coronel Salgado, da Força Pública do Estado. Foi Júlio Mesquita Filho quem conseguiu reaver, através de processo judicial, os prejuízos que a ditadura do Sr. Getúlio Vargas deu aos proprietários do “O Estado de São Paulo”, confiscado durante algum tempo. O Coronel Salgado já está morto. No plano militar, São Paulo realizou proeza notável, lutando com corpos de tropas e armamentos improvisados durante três meses. Esse feito foi considerado extraordinário não apenas no plano nacional, como também no internacional. Com um exército de bravas mulheres compondo uma retaguarda de trabalho e dedicação, os paulistas saíram para as suas frentes de luta, de Mogi a Cruzeiro, no Túnel, em Silveiras, com armamentos muitos deles fabricados em arsenais improvisados, no próprio Estado. Para o Movimento Constitucionalista de 32, São Paulo fabricou lança-chamas, metralhadoras antiaéreas e até tanques. Em muitos momentos, pela falta absoluta de armas, mas vontade indomável de lutar, foi necessário a aplicação de truques. Em algumas frentes, chaminés velhas camufladas davam aos legalistas a impressão de canhões prontos para atirar. Estourando “bananas” de dinamite, os paulistas procuravam transmitir ao inimigo a idéia de uma artilharia bem municiada. Com esse truque, conseguiam que aviões do governo desperdiçassem suas bombas em cima dos falsos canhões. Ao lado de São Paulo e em favor da liberdade, lutou um gaúcho remanescente de Canudos. É Antonio Paiva Sampaio, conhecido como o herói do Túnel da Mantiqueira, a frente mais importante da Revolução e local onde os paulistas resistiram mais bravamente. Foi um tiro de canhão, disparado nessa frente por um grupo comandado pelo então Major Ary da Rocha Nóbrega, que salvou a Revolução, prolongando-a por mais tempo e dando aos revolucionários mais força na conquista de suas reivindicações. O tiro caiu em cheio num parque de artilharia do governo. No Túnel, onde lutou Paiva Sampaio, de um lado estava o hoje Marechal Dutra, comandando cerca de sete mil homens das tropas legalistas; do outro, os dois mil e quinhentos paulistas que lutaram bravamente sob a verdadeira chuva de granadas e de balas de metralhadoras. Severo Founier, Saldanha da Gama e João Batista Prado, gravemente ferido, quase morrendo, ainda teve forças para dizer: - “São Paulo merece muito mais”. Como toda epopéia, o 9 de Julho também teve seu epilogo: em um dia de novembro de 1932, os seus líderes eram embarcados a bordo do “Pedro I”, navio pertencente à frota do Lóide Brasileiro, com destino à Lisboa, rumo ao exílio.

 

 










Folheto comemorativo - coleção pessoal.




Fonte.

Revista O Mundo Ilustrado, Nº 75. 7 de julho de 1954. (Coleção pessoal).

Imagens de jornais e revistas coleção pessoal.

 

Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.


DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

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