PARABÉNS
À JAGUARIÚNA NO 67º ANIVERSÁRIO!
JAGUARIÚNA
Maíra Toledo Silveira Melo.
Jaguariúna
em 1894 era apenas um lugarejo com fazendas sítios e a estrada de ferro. Foi
neste tempo e cenário que o Coronel Amâncio Bueno teve a idéia e a ousadia de
realizar no local algumas modificações que foram fundamentais para a
transformação do lugar em vila, depois em distrito e anos mais tarde em
município. O primeiro passo para a transformação do lugar em vila foi a
construção de uma igreja no estilo gótico – bizantino, em terras da fazenda
Florianópolis, de sua propriedade, com o início da obra em 1889.
A
igreja foi entregue aos católicos em 1894, mesmo ano que o Coronel Amâncio
Bueno contratou o engenheiro alemão Guilherme Giesrecht para que projetasse uma
vila, em terras desmembradas da fazenda Florianópolis. A Vila Bueno, como foi
chamada, para homenagear o seu fundador, começou a ser loteada e foram surgindo
às primeiras construções. As ruas foram denominadas, ainda no projeto, com nome
de alguns parentes do Coronel.
O
Coronel estava estudando medicina em Paris, quando teve que largar os estudos
para assumir a fazenda do pai. Ele resolveu desmembrar a propriedade e projetar
a vila, por acreditar que o lugar poderia progredir.
Bueno,
permaneceu na vila até 5 de agosto de 1896 quando passou a ser Distrito de Paz
e a se chamar Jaguary – o mesmo nome da estação ferroviária – ficando vinculado
ao município de Mogi Mirim. Por força do decreto de lei nº 14.344 de 30 de
novembro de 1944, a letra Y foi substituída pelo I, fazendo menção ao rio,
também foi acrescentado o termo UNA que na língua Tupi significa preta.
Jaguariúna – que significa “rio das onças pretas” - ficou sendo o nome do
distrito, em 30 de dezembro de 1953, com a emancipação, passou a ser município.
Monumento em agradecimento ao Cel. Amâncio Bueno, situado na Praça Umbelina Bueno. |
Detalhe da inscrição no monumento ao Cel. Amâncio Bueno. |
HISTÓRIA
Foi
no Bairro Tanquinho onde tudo começou em 1875, é o bairro mais antigo de
Jaguariúna. Há registros que neste local privilegiado pela localização
geográfica, área com águas dos rios Camanducaia, Jaguari e Atibaia serviu de
habitação para os índios Caiapós.
Era também servido por estradas antigas que
levavam aos Caminhos dos Goiazes (Caminhos de Goiás), por onde passaram
Bandeirantes e mais tarde tropeiros e boiadeiros.
O
Bairro Tanquinho, em 1932, foi palco de batalhas durante a Revolução
Constitucionalista, pois ficava no caminho para Campinas onde as forças
governistas, vindas de Minas Gerais, pretendiam chegar.
A
Ferrovia sempre fez parte da História de Jaguariúna, já no ano de 1875 com a
inauguração do trecho Mato Dentro (Carlos Gomes), Tanquinho, Jaguari e Guedes.
A
Estação da Vila Jaguary, atual Jaguariúna, serviu como um centro telegráfico de
transmissão de ordens aos batalhões que por ali se encontravam, durante a
Revolução Constitucionalista de 1932, foi também usada para distribuição de
munição e em barracões pertencentes à estação foram usados como abrigo para
caminhões militares.
As
fazendas, de grande importância na região, com grande produção de café, cana de
açúcar, algodão e outros.
Dentre
as inúmeras fazendas da região a Fazenda Florianópolis (atual Serrinha) e a
Fazenda da Barra também foram palco de batalhas e ocupação durante a Revolução
de 1932.
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Quadro artístico do Brasão da cidade, exposto no hall da Prefeitura Municipal. |
As
imagens a seguir mostram alguns aspectos históricos e naturais da cidade de
Jaguariúna.
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Soldados paulistas na Estação do Tanquinho, 1932. |
Interior na Fazenda da Barra, antes da restauração, sala onde os soldados mineiros deixaram suas inscrições de ódio aos paulistas. |
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Interior da Fazenda da Barra já restaurada, sala de refeições. |
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Detalhe na nave no interior da Matriz antiga, data de sua construção. |
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Interior da Matriz antiga. |
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Matriz de Santa Maria, construída em 1894 preservada situa-se na Praça Central "Umbelina Bueno". |
Placa inaugural da denominação do "Centro Cultural". |
Placa da inauguração do "Centro Cultural" instalado na edificação da Estação, Patrimônio da cidade. |
A Caixa de Correio antiga, fixada na entrada da Estação. |
Placa, preservada, na entrada da Estação. |
Atual Estação, Patrimônio da cidade. |
A "Ponte Vermelha", antiga passagem do Trem da Mogiana, 1875 ano da inauguração da linha férrea. |
Rio Jaguari e seus encantos. |
Rio Jaguari. |
Rio Jaguari. |
Coreto na Praça Umbelina Bueno. |
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Jaguariúna "Bonita por Natureza". |