Na cidade de São Paulo, no dia 9 de julho de 1932, na Rua Sergipe nº 37, estavam reunidos, os principais articuladores do maior levante armado contra um Governo Provisório. Militares e civis uniram forças em prol de uma nova Constituição.
Com uma forte adesão popular, a Revolução Constitucionalista de 1932, não teria sido possível sem a participação e o apoio das mulheres.
Mais de 70 mil mulheres trabalharam como voluntárias somente nas oficinas de costura; até o último dia de setembro, produziram 450 mil fardas. Dia e noite a Cruz Vermelha promovia cursos rápidos de enfermagem para suprir a demanda dos hospitais, postos de emergências e frentes de combates.
A Liga das Senhoras Católicas agasalhou, alimentou e acomodou mais de 100 mil pessoas; serviram 180 mil refeições; confeccionaram 80 mil fardas e 60 mil compressas e ataduras.
Nas Casas do Soldado, espalhadas por todo o Estado, as mulheres acolheram as famílias desamparadas e crianças.
As mulheres voluntárias trabalharam incansavelmente na produção de milhares de capacetes de aços e também na fabricação de material bélico.
A atuação da mulher paulista na Revolução de 1932 não pode ser descrita num simples capitulo, ela atuou em todos os setores, na retaguarda e nas frentes de batalhas. Usando uma farda e empunhando uma arma, elas foram também para os combates nas trincheiras.
Mulheres manobravam a prensa na fabricação dos capacetes.
Produção dos capacetes, mulheres e crianças.
A produção de um dia de trabalho.
Costureiras.
Enfermeiras da Cruz Vermelha.
Maria Soldado.
Maria Sguassábia.
Maria Soldado e Maria Sguassábia lutaram nas trincheiras.
No Dia Internacional da Mulher o Núcleo de Correspondência “Trincheiras Paulistas de 32 de Jaguariúna” homenageia todas as mulheres e em especial as mulheres guerreiras e heroicas que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932.
Fonte.
omundodeligialopes.blogspot.com
gingalimeira.blogspot.com.br
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário