O Núcleo de Correspondência “Trincheiras Paulistas de 32 de Jaguariúna” deseja a todos os amigos, seguidores e visitantes da página, uma Feliz Páscoa!
Páscoa ou Domingo da Ressurreição é um festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento. O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.
O termo "Páscoa" deriva, através do latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ou Pesach), a Páscoa judaica.
Fonte.
amarnaimagens.blogspot.com
pt.wikipedia.org
Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.
Nesta publicação o Núcleo de Correspondência “Trincheiras Paulistas de 32 de Jaguariúna” faz uma homenagem ao Capitão Gino Struffaldi, ex-combatente da Revolução Constitucionalista de 1932 e o último a presidir a Sociedade Veteranos de 32 – MMDC.
A seguir alguns artigos publicados na mídia virtual.
“O Eterno Menino de 32 “
Ex-combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, foi Presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, onde realizou grandes feitos e cumpriu sua missão com grande honra e entusiasmo. Deu o sopro de vida a muitos heróis que repousam no nosso Obelisco.
“Lutou por seus ideais até o último suspiro. Hoje sua memória vive eterna em nossos corações.
As conquistas deste eminente homem brasileiro, exemplo de verdadeiro heroísmo, têm princípios, luta e consideráveis vitórias. Nosso homenageado, sempre atuante em todos os segmentos nos quais militou, grande idealista, defensor da liberdade, teve ao longo de sua vida a felicidade de poder dizer, verdadeiramente, “Missão Cumprida” em benefício desta Nação.
Sendo assim, por sua constante dedicação e zelo, na busca da Unidade Nacional, com o otimismo que lhe era peculiar, esta merecida homenagem vem abrilhantar mais ainda sua trajetória de vida, que se findou em 15 de março de 2012, deixando boas lembranças, grandes exemplos de companheirismo, amizade, trabalho...repletos de saudade”.
(Discurso do Vereador Toninho Paiva em solenidade que homenageou o Capitão Gino Struffaldi / 2012)
"Olho para trás e vejo que valeu a pena", diz ex-combatente de 32, aos 97 anos.”
Por Daniel Torres
“Não me lembro de ter sentido medo na revolução. Não porque eu seja muito corajoso. É que eu achava que não tinha motivo para sentir.” Assim o capitão reformado do Exército, Gino Struffaldi, aos 97 anos, com uma ótima memória, relembra os meses que marcaram para sempre a sua vida.
Aos 18 anos, enquanto servia o Exército, Struffaldi aderiu à luta da Revolução Constitucionalista de 1932 não por convicção, mas por dever.
“Eu não faço floreios a respeito da minha participação. Eu estava na ativa e o meu comando se solidarizou com a revolução e eu fui junto. Depois fui percebendo o movimento da população e me entusiasmei”.
“O dia mais difícil talvez tenha sido um dos bombardeios, quando o nosso alojamento ficou parcialmente destruído. Mas felizmente não matou ninguém. Nós estávamos em um território muito grande e tínhamos onde nos abrigar. E ainda por cima, a aviação naval que nos bombardeou vinha de lugares que sabíamos de onde estava vindo. Não havia um grande medo”, conta.
“A revolução é um movimento reconhecido internacionalmente. Um dos poucos movimentos que não queria poder, território, finanças, nada. Só queria de novo a sua Constituição”, diz Struffaldi.
“Vamos hoje homenagear o nosso eterno guerreiro, CAPITÃO GINO STRUFFALDI, falecido em 15 de março de 2012. Com muita saudade lembro o momento em que ele me passava a presidência da SOCIEDADE VETERANOS DE 32-MMDC, no dia 7 de julho de 2011.”
A passagem de presidência da Sociedade foi um divisor de águas na história do movimento. Com 47 ex-combatentes ainda vivos espalhados por várias regiões do País, e cada um com pelo menos 97 anos, Gino provavelmente foi o último presidente da entidade a ter participado de batalhas durante a Revolução.
No lugar do Capitão Gino Struffaldi , entrou o coronel da Polícia Militar Mário Fonseca Ventura, filho do ex-combatente Mário da Silva Ventura, que há 15 anos participa como voluntário da sociedade e divulga as ações e a história do movimento.
“Estamos entrando num momento diferente. Até criamos a associação dos familiares dos veteranos de 32, já que o comandante lá de cima está chamando e os nossos combatentes estão sendo transferidos. E lá eles não podem falar não”, brinca o Cel. Mario Fonseca Ventura. (09/07/2011)
“O adeus de um Grande Herói Paulista.”
Por Douglas Nascimento
“A Nação Brasileira hoje é um deserto de grandes ídolos. Há muito foi o tempo que admirávamos grandes homens cuja coragem, ousadia, força e determinação fazia o sofrido povo brasileiro sorrir e ansiar por dias cada vez melhores. E quando lembramos destes homens, gigantes pela própria natureza, um nome sempre vem à tona em minha mente: Capitão Gino Struffaldi.
Struffaldi foi destes bravos homens, hoje raros, que não titubearam em pegar em armas de fogo para defender a Constituição Federal, a ordem e a unidade de um país cuja república, ainda jovem, estava titubeando nas garras de um ditador que queria sufocar não só o Povo Paulista mas o Brasil como um todo.
E na flor de sua mocidade, o menino deixava sua inocência de lado para tornar-se um grande homem à serviço da pátria. E como ele, tantos outros trilharam o mesmo caminho, da ordem, da unidade e do respeito às leis. Nem todos retornaram aos seios de suas famílias.
Gino Struffaldi não só foi à batalha e retornou, como teve uma vida inteira dedicada a defender os valores da família, dos paulistas e dos brasileiros. Lutou como um bom soldado por toda a sua vida.
E este grande homem, exemplo de cidadão e modelo de militar deixou-nos na manhã desta quinta-feira. Foi-se o homem e ficou o mito.
Um mito e herói que todo paulista e brasileiro jamais deve esquecer. Pois os esquecem dos que nos protegem, também esquecem daqueles que nos afligem.
Muito obrigado, Capitão Gino Struffaldi!
Descanse em Paz!”
Transcrição de matéria publicada no blog São Paulo Antiga em 15 de março de 2012.
Inauguração da Praça Capitão Gino Struffaldi no dia 16 de março de 2013.
A LEI Nº 15.658, de 06 de dezembro de 2012 que denomina PRAÇA CAPITÃO GINO STRUFFALDI o espaço livre inominado delimitado pela Rua Dr. Plinio Barreto, pelo Viaduto Dr. Plinio de Queiroz e pela Praça 14 BIS, localizado no Distrito da BELA VISTA, Subprefeitura da SÉ.
A Lei Nº 156 58
Vídeo em que o Coronel Arruda PMESP conta um pouco da vida do Capitão Gino Struffaldi e no final da gravação um outro vídeo onde o Capitão Gino declama um poema de Paulo Bonfim - "Aos Jovens de 32".
Capitão Gino Struffaldi nasceu em 1914 e faleceu em 15 de março de 2012.
Na cidade de São Paulo, no dia 9 de julho de 1932, na Rua Sergipe nº 37, estavam reunidos, os principais articuladores do maior levante armado contra um Governo Provisório. Militares e civis uniram forças em prol de uma nova Constituição.
Com uma forte adesão popular, a Revolução Constitucionalista de 1932, não teria sido possível sem a participação e o apoio das mulheres.
Mais de 70 mil mulheres trabalharam como voluntárias somente nas oficinas de costura; até o último dia de setembro, produziram 450 mil fardas. Dia e noite a Cruz Vermelha promovia cursos rápidos de enfermagem para suprir a demanda dos hospitais, postos de emergências e frentes de combates.
A Liga das Senhoras Católicas agasalhou, alimentou e acomodou mais de 100 mil pessoas; serviram 180 mil refeições; confeccionaram 80 mil fardas e 60 mil compressas e ataduras.
Nas Casas do Soldado, espalhadas por todo o Estado, as mulheres acolheram as famílias desamparadas e crianças.
As mulheres voluntárias trabalharam incansavelmente na produção de milhares de capacetes de aços e também na fabricação de material bélico.
A atuação da mulher paulista na Revolução de 1932 não pode ser descrita num simples capitulo, ela atuou em todos os setores, na retaguarda e nas frentes de batalhas. Usando uma farda e empunhando uma arma, elas foram também para os combates nas trincheiras.
Mulheres manobravam a prensa na fabricação dos capacetes.
Produção dos capacetes, mulheres e crianças.
A produção de um dia de trabalho.
Costureiras.
Enfermeiras da Cruz Vermelha.
Maria Soldado.
Maria Sguassábia.
Maria Soldado e Maria Sguassábia lutaram nas trincheiras.
No Dia Internacional da Mulher o Núcleo de Correspondência “Trincheiras Paulistas de 32 de Jaguariúna” homenageia todas as mulheres e em especial as mulheres guerreiras e heroicas que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932.