sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PARABÉNS SÃO PAULO!

                                                                  


                                                                                                            Arquivo particular

domingo, 20 de janeiro de 2013

FOTOGRAFIAS DE 1932.


As fotografias a seguir foram publicadas na revista Careta, nº1259 de 06 de agosto de 1932.

São fotografias de Batalhões dos Estados de Pernambuco, da Paraíba e do Piauí que vieram para São Paulo.



                                                                          (Arquivo particular)

                                Estudantes Paraibanos que vieram com as tropas do Piauí.



                                                                                                             (Arquivo particular)


                               Estudantes Paraibanos que chegaram a bordo do “Campos Salles”.



                                                                                                             (Arquivo particular)


                  Estudantes Pernambucanos que vieram nas tropas de Pernambuco a bordo do                 “Santarém”.



                                                                             (Arquivo particular)

                               Voluntários Pernambucanos (acadêmicos) em descanso na Zona de Buri.




Revista CARETA

A revista Careta surgiu em 1908 e circulou até 1960, foi fundada por Jorge Schmidt, empresário e jornalista.
Periódico de excelente padrão gráfico e editorial, teve entre seus colaboradores alguns dos melhores  chargistas do país.
Durante o Estado Novo, as charges da revista funcionaram como uma oposição inteligente à propaganda oficial do governo de Getúlio Vargas.




Fontes de consulta.

Wikipédia

Sheila do Nascimento Garcia
Disponível http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/caras-e-caretas
Acesso 18 de jan.de 2013



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nome do Veterano de 32 capitão Gino Struffaldi é atribuído a Praça em São Paulo


 

 








Conheça o Decreto de criação dessa belíssima homenagem ao nosso Veterano de 32 Capitão Gino Struffaldi:

LEI Nº 15.658, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012.

 

DENOMINA PRAÇA CAPITÃO GINO STRUFFALDI O ESPAÇO PÚBLICO LIVRE INOMINADO DELIMITADO PELA RUA DR. PLÍNIO BARRETO, PELO VIADUTO DR. PLÍNIO DE QUEIROZ E PELA PRAÇA 14 BIS, LOCALIZADO NO DISTRITO DA BELA VISTA, SUBPREFEITURA DA SÉ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 

PROJETO DE LEI Nº 288/12, DO VEREADOR TONINHO PAIVA - PR

 

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no inciso I do Art. 84 do seu Regimento Interno, decretou e eu promulgo a seguinte Lei:

 

Art. 1º Fica denominado Praça Capitão Gino Struffaldi o espaço público livre inominado delimitado pela Rua Dr. Plínio Barreto, pelo Viaduto Dr. Plínio de Queiroz e pela Praça 14 Bis (Setor 9 - Quadra 13), localizado no Distrito da Bela Vista, Subprefeitura da Sé.

 Art. 2º As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

 Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 6 de dezembro de 2012, 459º da fundação de São Paulo.

 

GILBERTO KASSAB, PREFEITO

 

NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal

 

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 6 de dezembro de 2012.

 

 

Data de Inserção no Sistema Leis Municipais: 07/12/2012

  




Atualizado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo/jan.2021.


domingo, 6 de janeiro de 2013

Cananéia e a Revolução de 32


Adaptação do texto de João Carlos de Almeida Borges.

Cananéia teve sua participação na Revolução de 1932 quando foi invadida por tropas do Rio Grande do Sul, lideradas pelo Tenente Gumercindo Saraiva, que vieram por terra, pela trilha do telégrafo (Guaraqueçaba/ Batuva/ Santa Maria), estrada do Ariri, até o Itapitangui e por mar, pela Barra Grande, com o navio Itajubá, auxiliado pelo rebocador Carioca, ficando as tropas sulistas em Cananéia por dois meses.

Existia um barracão em Santa Maria, do imigrante Walter Stainer, no qual houve o primeiro entrevero quando o Sr. Alcides Marques, sendo interpelado pela tropa inimiga, este vendo-a faminta, negociou a busca de mantimentos, o que na verdade era a sua fuga para avisar os seus conterrâneos. Daí então, estes preparam a primeira resistência na Casa de Pedra do Tabatinguara.

Alcides Marques, antes de sua fuga, preparou uma armadilha em sua morada. No cinzel da fornalha encheu-o com balas de fuzil, esperando que as tropas sulistas esfomeadas, acendendo a fornalha, tivessem sérias baixas. Com isso houve tempo para a principal defesa organizar-se na Casa de Pedra do Capitão do Mato Mandira.

Houve violento combate, com várias baixas das tropas invasoras, na localidade chamada de Banhado do Porto do Meio.

Recebendo reforços e melhor equipada, as tropas invasoras venceram mais essa defesa e requisitaram quarenta canoas, rumando por terra e por mar para o bairro do Itapitangui. Lá cercaram a casa do telégrafo, administrado pelo Sr. Arcendino Fraga que, mesmo sabendo da invasão e recebendo ordem de rendição, recusou-se a abandonar o posto. Pediu e obteve salvo conduto para sua família, enquanto cavava no chão de terra batida, uma pequena cova rasa na qual tentou se proteger. Após a saída de sua família a casa foi metralhada, ficando gravemente ferido. Fingindo-se de morto, enganou o seus inimigos e mais tarde foi resgatado por amigos e vizinhos (Seu Arcendino trabalhou nos Correios até sua morte, falecendo em 1965 e tendo um funeral de verdadeiro herói).

Logo após esse incidente, as tropas sulistas invadiram Cananéia usando três caminhões e as canoas requisitadas no Porto do Meio.

O comando da Região era feito pela Companhia Isolada de Exército de Santo Amaro - CIESA.

Tropas paulistas lideradas pelo Coronel da Força Pública Pedro Arbues, juntamente com os irmãos Tenentes Lobo do CIESA, invadiram Cananéia vindos por Iguape chegando pelo caminho do Brocuanho até o sítio dos Paiva, onde organizaram a retomada da cidade.

O Padre Joaquim Agra atraiu as tropas inimigas à Igreja para uma missa de confraternização. No meio da missa, soldados constitucionalistas escondidos atrás do altar-mor deram voz de prisão aos soldados sulistas, que reagiram, dando início a tremendo tiroteio no qual foi ferido e preso o tenente Gumercindo Saraiva, que foi logo depois transferido para convalescência em Iguape.

Com reforços vindos do Sul, as tropas federais retomaram Cananéia e em combate cercaram as tropas paulistas no Itapitangui, recebendo ordem de rendição.

O Coronel Pedro Arbues reuniu as tropas e declarou que apesar de saber que sua causa era justa, pediu para seus homens se renderem; ao inimigo, pediu que seus homens fossem poupados. Mas ele mesmo recusou-se a render-se.

Estando sozinho, entrincheirado, recebeu intimação para render-se. Ele alegou não poder fazer, porque “Oficial da Força Pública de São Paulo não se rende jamais!”, ao que então foi fuzilado pelas tropas sulistas.

O Tenente Gumercindo Saraiva ao saber da morte do Coronel, ficou consternado e comentou do desperdício da morte de Oficial de tal valor, pois ele havia sido tratado com dignidade pelo Coronel Arbues quando foi ferido no ataque à Igreja e removido com segurança para Iguape.

O Padre Joaquim, pela sua ousadia e lealdade aos lemas paulistas, foi surrado à ponta de baioneta.

 A 4 de agosto partiu para Juquiá o destacamento do “Batalhão Redemptor Filhos de Iguape” para combater as forças Getulistas lá instaladas. Embarcaram no Vapor Rio Una sob aclamação cívica dos que ficaram em terra. O Grupamento era composto por 41 voluntários Iguapenses e 17 jovens voluntários de Cananéia incorporados ao Digno Pelotão.

  Disponível em http://www.cananet.com.br/historia/site/index.php?key=23
Acesso em 19 de Nov. de 2012.




Vapor Rio Una.

 
  Vapor Rio Una, levava os voluntários de Cananéia e Iguape.  


Acesso em 20 de dez. de 2012.




 
Batalhão Redentor Filhos de Iguape


Acesso em 20 de dez. de 2012.

32, A Guerra Civil




vídeo a seguir é um documentário sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, produzido por Cláudio Kahns e dirigido por Eduardo Escorel. Contém gravações radiofônicas.

Contém gravações radiofónicas de César Ladeira, entrevistas com o sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro e os historiadores Bóris Fauto, Aspásia Camargo, Hernani Donato, Vavy Pacheco Borges e José Murilo de Carvalho.




 



Conheça a história da Revolução Constitucionalista acessando o link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=U2aFvcDVc1k&feature=share





DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...