segunda-feira, 27 de agosto de 2012



CAMPANHA DOS 500 ASSOCIADOS NOVOS PARA A SOCIEDADE VETERANOS DE 32






COMUNICADO AOS ASSOCIADOS E COLABORADORES DA SOCIEDADE VETERANOS DE 32 - mmdc
Palavras de: CEL. PM Mário Fonseca Ventura
Presidente da Sociedade Veteranos de  32 - MMDC

Face delicada situação financeira que a Sociedade Veteranos de 32-MMDC vem sofrendo nos últimos meses, onde a inadimplência de associados é algo que não coaduna com os nossos esforços, iremos aplicar a punição estatutária aos devedores recalcitrantes, isto é o desligamento da Sociedade em definitivo.
Para tanto precisamos revitalizar, arejar e dotar o MMDC de instrumentos tais que permitam que os ideais de 32 sejam levados seriamente adiante. A campanha dos 500 associados novos é no sentido pleno de renovação do quadro associativo, substituindo as pessoas que não souberam honrar com suas obrigações para com a Sociedade. Precisamos de mentes e braços acalorados de gente nova dando mais gás à nossa Instituição. Precisamos, urgentemente, de atrair os mais novos e motivar os atuais associados, pois sempre farão parte da nossa história, mas no sentido positivo e não como está acontecendo nos dias atuais. 
Infelizmente o atual quadro associativo não permite, em 50% de sua totalidade, que exerçamos com sucesso o nosso papel. Medidas drásticas precisam ser tomadas, doa a quem doer. Boletos são enviados, cobranças são feitas e pessoas simplesmente se fazem de ouvidos moucos aos nossos apelos.
O nosso sucesso está justamente na descentralização dos nossos ideais, como estamos fazendo, com a colaboração de pessoas irmanadas no nosso desiderato.
A finalidade precípua estatutária é justamente honrar com os feitos e os fatos de 32 e não apenas procurar comparecer em festas e receber honrarias, na maioria das vezes indevida, pois assim que alguns associados receberam medalhas da Sociedade simplesmente se "esqueceram" de seus compromissos para com a Associação. 


http://www.sociedademmdc.com.br/2012/08/aviso-aos-associados-importante.html

http://ventura-memriasdoventura.blogspot.com.br/2012/08/campanha-dos-500-associados-novos-para.html

domingo, 26 de agosto de 2012

Soldado sepultado em Jaguariúna - parte 2


 
O senhor Pedro Abrucês  contou -me,  em agosto de 2012, que  em 1932  próximo à Turma 5 da linha do trem aconteceu um assassinato. Ele, na época com 7 anos, estava à cerca de 1Km do local, na Turma 7 da linha  tronco, quando ouviu um tiro. No dia seguinte, em suas andanças, viu um cortejo com um corpo sendo levado na carroceria de um caminhão, coberto com uma folha de zinco, vendo-se somente o pé da pessoa, o qual estava calçado com uma botina de soldado. Foi enterrado no cemitério local.

 O senhor Pedro narrou em seu livro (Abrucês, 2011), que um amigo, o senhor Manoel Rodrigues Seixas, na época com 5 anos, filho do senhor Seixas, feitor da turma de conservação das linhas férreas ,  morava na conhecida Turma 5 da linha tronco. Ele lhe contou que um soldado militarmente equipado com fuzil e apetrechos complementares, foi acolhido por seu pai e que, após saciar a fome, saiu no momento em que chegaram dois homens à paisana que começaram a conversar com o soldado.  Inesperadamente os homens apoderaram-se de sua arma, matando-o com um tiro. O senhor Manoel disse ainda, que naquele momento ele e a irmã estavam tirando açúcar mascavo de uma lata, escondidos do pai e ouviram um estampido. Questionado pelo senhor Pedro, o senhor Manoel, disse que seu pai achava que o soldado pertencia às Forças Paulistas.   Seu pai então colocou o soldado no trole e transportou-o à estação ferroviária de Jaguary.

Passados 16 anos, em 1948, conversando com um coveiro, o senhor Pedro soube que o mesmo encontrou no cemitério um cadáver em uma sepultura sem caixão, coberto com uma folha de zinco e que levou os restos mortais para o ossuário. Ligando os fatos, concluiu que poderia ser aquele soldado assassinado em 1932.

Posteriormente, lendo o livro Cruzes Paulistas, o senhor Pedro deparou-se com o nome de um soldado desaparecido em Jaguary, de nome Firmiano Cardoso, soldado da Força Pública, chegando finalmente a conclusão de que seria ele o soldado assassinado.

 Referência:
Abrucês, P. Reminiscências de Pedro Abrucês. São José dos Campos, SP, JAC Gráfica e Editora, 1 2011,112p.

 

 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Resolução nº 330, de 25 de junho de 1962.







A "Medalha da Constituição"



 


Assembléia Legislativa aprova a criação da “Medalha Da Constituição”
Em 25 de junho de 1962 a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou a Resolução nº 330 de autoria do deputado Israel Dias Novais, que instituiu a “Medalha da Constituição”, com a finalidade de condecorar todos aqueles que participaram, tanto na linha de frente, como na retaguarda, da Revolução Constitucionalista, de 32.

 Foi noticiado no jornal, “Diário de São Paulo”, de 8 de julho de 1962,  no 2º caderno.



 

                             (Arquivo particular)

domingo, 12 de agosto de 2012

Soldado sepultado em Jaguariúna

O Sr. Pedro Abrucês informou que um soldado das forças paulistas foi enterrado no cemitério de Jaguary. Seria Firmiano Cardoso, da Força Pública, que no livro Cruzes Paulistas é citado como desaparecido em combate de Jaguary, em  setembro de 1932?  Ele foi dado como morto por seu corpo não ter sido encontrado.
Em breve colocaremos mais  informações sobre as circunstâncias de sua morte e de seu sepultamento.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jaguariúna e a Revolução



                           Reminiscências de Pedro Abrucês.

Abrucês (2011) relatou em seu livro o cotidiano da vida na Vila Jaguary (atualmente Jaguariúna). Ele citou que antes da Revolução a vida na Vila era pacata e calma. Havia o comércio de italianos e sírios, sapatarias, moinhos para beneficiamento de arroz e milho, barbearias e ferreiros para peças batidas e marretas para ferrar animais. Em torno da Vila havia lavouras e criação de pequenos animais em sítios e fazendas. Com a Revolução de 32, as coisas complicaram, havendo boatos horríveis, agitação e mentiras. Na época o senhor Abrucês tinha 7anos, mas lembra-se de várias passagens interessantes, que podem ser vistas em seu livro nas páginas 23 a 34. Esse livro, de acordo com o autor, não é comercializado e pode ser obtido com o mesmo ou na Casa da Memória Pe. Gomes de Jaguariúna.


                                                                 Capa do Livro



  O menino Pedro e  sua mãe, Senhora Angelina, em 1929.

Até agora sabemos que saíram da Vila Jaguary dois voluntários, que foram:
Alfredo Guedes, filho do Cel. José Alves Guedes e proprietário da Fazenda da Barra, local este que foi importante palco de lutas. Alfredo alistou-se em São Paulo, junto ao Regimento de Cavalaria do Rio Pardo, levando seus próprios cavalos para os campos de batalha. (Zagaroli, s.d.).

Nabor de Moraes, filho de família negra e nascido em Jaguary no dia 12/05/1914. Incorporou-se em Campinas, sendo designado para a 9ª Companhia do III / 5º R.I., o mesmo batalhão que, pelo denodo de seus comandantes, foi cognominado no setor do Túnel o “Dois de Ouro”. E foi justamente para essa frente que no dia 16 de julho, Nabor seguiu e participou do heroísmo de quantos serviram à invicta posição paulista. O Nabor não tinha fuzil e utilizou a “matraca” e ali, como tantos outros  bravos, foi ferido mortalmente por estilhaços de granada, morrendo no último dia de agosto (Montenegro& Weisshon, 1936; Abrucês, 2012, informação pessoal ). Seu corpo encontra-se no Mausoléu de Campinas e em sua homenagem foi dado seu nome a ruas de São Paulo, Campinas e Jaguariúna.

O senhor Abrucês, atualmente com 87 anos, vem há muito batalhando para a construção de um monumento em Jaguariúna, em homenagem ao Nabor de Moraes. (Abrucês, informação pessoal, 2012).





 
  Sr. Pedro Abrucês

Bibliografia:
ABRUCÊS,P. Reminiscências de Pedro Abrucês. São José dos Campos: Jac Gráfica e Editora, 2011. 112p.

MONTENEGRO,B; WEISSHON, A. A. (Org.) Cruzes Paulistas: Os que Tombaram em 1932 pela Glória de Servir São Paulo: Revista dos Tribunais, 193. 516p.

Zagaroli (s.d.). http://www.casadamemoriajaguariuna.com.br, acesso em 23/07/2012.


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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fotos com Joaquim Norberto de Toledo Junior (Quincas) durante a Revolução Constitucionalista.






 À esquerda Quincas com seu irmão
 Luiz Bonilha de Toledo







Quincas em pé à esquerda.
                                                               
                                                                           




 




  Quincas à esquerda.




 



Quincas à direita com seu amigo
Sebastião Azevedo Aguiar.




 




Grupo de Quincas.



 

(Arquivo particular)

 
Ed. e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo

domingo, 5 de agosto de 2012

O Sacrificado de Cunha


“Enquanto houver um coração paulista, Viverás!”

Discurso proferido, no “Clube Piratininga", em 20 de agosto de 1935,

pelo Senhor Cesar Salgado





“Paulo Gonçalves dos Santos ou Paulo Virginio mal sabia ler. Era, porem, inteligente e de boa prosa. No seu apelido não havia nenhuma reminiscência de Bernardin Saint-Pierre e sim do nome paterno de Virginio Gonçalves dos Santos.

Em princípios de julho de 1932, Cunha foi sacudida, na sua pacatez, por graves e inesperados acontecimentos. Mal se comentava ali as primeiras notícias da Revolução Paulista, quando tropas da ditadura irrompem pela cidade desguarnecida e atônita. Era uma coluna mista de fuzileiros navais e soldados do exército. Dado o alarme após o instante surpresa, um grupo de moços reunidos as pressas e mal armados, num gesto de audácia e destemor, investe contra os invasores pondo-os em fuga precipitada.

Rechaçados, os ditatoriais se entrincheiram nas alturas vizinhas, até que na arrancada vitoriosa de 20 de agosto, os Batalhões Paulistas lhes infligem definitiva e espetacular derrota.

Foi nesse intervalo, que os invasores, a míngua de melhores feitos de armas, resolvem aprisionar pacíficos moradores do bairro do Taboão, a duas léguas e meia da cidade de Cunha. Dentre os prisioneiros estava Paulo Virginio. Ele caminhava para o martírio e para a glória. Ia cumprir-se o seu destino heróico. O drama que se inicia tem lances shakspereanos. E a figura daquele humilde caboclo paulista não enaltece apenas a sua terra, mas eleva e dignifica a própria humanidade.

A Paulo Virginio e seus companheiros de infortúnio impuseram logo, contra todas as leis de guerra, o mais rudes trabalhos. Injuriados a cada passo, agredidos, esfomeados, forçavam-nos a abrir trincheiras, carregar pesados blocos de pedra e derrubar árvores e conduzir cargueiros através de léguas e léguas da serrania abrupta.

Por vezes quando algum deles dobrava o corpo exausto as fadigas da jornada, caiam os estribilhos pejorativos como farpas envenenadas de rancor:

-“Paulista, bandido! Rebeldes miseráveis! Raça de estrangeiros! Exploradores do Brasil!”

Paulo Virginio nunca deixava sem réplica os aleives. E chorrilho de insultos repetia sempre:         

-“São Paulo vence!”

A sua altivez e obstinação acirravam mais a animosidade dos inimigos. Certo dia, ele foi conduzido à presença do comandante da força ditatorial, o tenente Ayrton Teixeira Ribeiro, que o interrogou:

-“Sei que você é quem melhor conhece o terreno por aqui, as estradas, os caminhos, os atalhos. Escute Paulo Virginio: vou lhe fazer uma proposta de amigo: se você apontar a posição das forças paulistas, terá a liberdade”.

O caboclo ao ouvir essas palavras, fechou os olhos e tremeu num instante de vertigem. De súbito afloram-lhe à lembrança, as figuras bem amadas da mulher e dos filhos. Que seria feito deles? Estariam vivos? Sofreriam fome? E o seu rancho? E a sua roça? E o seu tordilho?

E Paulo julgou distinguir braços súplices que lhe acenavam de longe e vozes queridas a lhe pedir socorro.

A liberdade seria o fim daquele inferno de sobressaltos, de torturas e de ignomínias. Uma palavra sua apenas, e tudo estaria acabado...

Súbito sua feição se transfigurou. Havia no seu olhar o reflexo magnético de uma grande força interior que o subjugava. Ele ia jogar o seu destino num monossílabo.

E, encarando o oficial, respondeu com voz firme e indignada:

- “NÃO!”

O tenente olhou surpreso para o caboclo inerme e debilitado, que o afrontava com o desassombro daquela negativa heróica.

-“Ah você não quer, não é ? “ “ Pois havemos de conversar logo mais. Sargento, tome conta desse homem”.

O sargento, Juvenal Bezerra Monteiro, avança ao encontro de Paulo Virginio e o empurra aos trancos e safanões até o recesso de um pequeno bosque. Arranca-lhe a camisa, e atam-lhe as mãos às costas e o suplício dantesco se inicia.

-“Então, seu paulista salafrário, você não quer dizer onde estão os rebeldes? Pois vai ver como se faz um homem falar. Tome lá, miserável!”

E a chibata estalou no dorso do prisioneiro entre o riso e a chacota dos algozes que se revezavam no manejo do aviltante instrumento.

Nos lábios de Paulo Virginio, nem um gemido, nem uma queixa, nenhuma imprecação. A cada golpe, incoercível, ritos de dor vinca-lhe o semblante. Nos seus olhos uma chama de ódio e de desprezo, ante a miséria moral dos bárbaros que o torturavam. Já, agora as forças lhe fugiam. Vergavam-se-lhe as pernas. E ele caia de borco, empapado de suor e de sangue.

Arrastam-no até junto de uma árvore: dão-lhe pontaços como estimulante para chama-lo à vida. Paulo Virginio ergue-se trôpego, o dorso zebrado de listões escarlates.

-“Fala bandido!”

O caboclo paulista, acuado pela matilha feroz, recostou-se ao tronco, aprumou a cabeça em assomo titânico de desafio e exclamou:

-“São Paulo vence!”

A impávida insolência daquele matuto indefeso e martirizado arrancava explosões vituperantes de rancor da boca dos seus verdugos. Na embriaguez sanguinária que os alucinava, eles se sentiam desacatados entre as suas baionetas, os seus fuzis e as suas metralhadoras pela energia indomável de um pobre diabo, que sozinho lhes afrontava as iras, as ameaças e os tormentos. Era demais. Aquilo já parecia ofensa aos seus brios... O paulista havia de pedir misericórdia mesmo que fosse a poder de água fervente.

-“Toma lá, caboclo dos diabos”.

E atiram-lhe ao peito e às costas, baldes de água em ebulição,” que até levantava fumaça”, no linguajar, expressivo de uma testemunha do nefando atentado. Depois uma ducha bem fria – era manhã de geada- na bica do monjolo.

Paulo Virginio assemelhava-se a um farrapo humano. No corpo lanhado e requeimado a epiderme empolava-se em borbulhas sanguinolentas. As pernas trôpegas, mal se arrastavam no caminho pedregoso. Só os olhos não haviam perdido o estranho fulgor que os animava.

Foi assim que o reconduziram à presença do tenente Ayrton.

-“Então, está disposto a falar ?Vamos, onde estão os paulistas?

Paulo Virginio num apelo supremo às sua derradeiras energias, avançou para o oficial e gritou-lhe face a face:

-“Não digo! São Paulo vence!”

-“Ah, não diz? Está abusando de minha paciência? Pois você vai morrer. Sargento fuzile esse homem”.

Foi junto à ponte da estrada do “Divino Mestre” que se consumou o cruel exicio. Ali, lhe entregam a enxada para cavar a própria sepultura. Era no dia 28 de julho de 1932, pela manhã, entre seis e sete horas.

Cada vez que a lâmina de ferro acionada pelas mãos débeis do condenado caia sobre o solo, parecia exalar-se doloroso gemido do ventre maternal da terra, que se abria para receber o filho, herói e mártir sacrificado por ela, em holocausto supremo.

Que custo para se profundar a cova! Se o chão ouvisse a suplica de Paulo Virginio, ele se fenderia logo para abreviar-lhe o cruciante martírio.

-“Vamos acabar com isso. Ande! Parece que está com medo de morrer, paulista amaldiçoado!”

Paulo Virginio deixou cair a enxada e voltando-se para a escolta exclamou em derradeira e patética afirmação de heroísmo, de fé e de lealdade à sua terra:

-“Morro, mas a minha morte será vingada. São Paulo vence!”

Uma rajada de metralhadora. A queda de um corpo. E a tragédia estava consumada...

O humilde caboclo do bairro do Taboão tombava com dezoito tiros pelas costas.

-“Eta sujeito renitente. Até depois de morto ainda está de cabeça erguida...”

E ouviram-se pancadas surdas de coronha de fuzil no crânio da vitima...



 ***



 “Paulo Virginio, mártir da nossa fé, nós compreendemos a grandeza do seu sacrifício. És o símbolo heróico da raça. Caíste para te levantar na imortalidade.

Descansa bravo lidador. Um dia será vingado! Aquele estribilho profético, que repetias diante da dor e da morte, há de se concretizar amanhã, na arrancada triunfal de um povo que marcha para altos destinos. E ergueremos, então, a tua imagem sobre os escudos, para guiar os nossos passos e estimular a nossa virtude.

Descansa, Paulo Virginio. Viverás, eternamente, na lembrança e no culto de um povo, porque enquanto houver um coração paulista, viverás!



 Referência
Montenegro, B; Weisshon, A. A. (Org.) Cruzes Paulistas: os que tombaram em 1932 pela glória de servir São Paulo: Revista dos Tribunaes, 1936. 516p.





Notícia sobre a remoção dos restos mortais dos imolados a 23 de maio para O Mausoléu no Ibirapuera. Os quatro mártires MMDC e Paulo Virginio.

Recorte jornal - Gazeta São Paulo 06 - 07 - 1955.
(Arquivo particular)



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"Lembranças das Trincheiras"




Manuscrito de Joaquim Norberto de Toledo Junior.


Descreveu dia a dia os acontecimentos, desde sua partida no 1º Batalhão Piracicabano.


Frente










Verso do manuscrito











Cartão de identificação - 1932




Editado e publicado por Maria Helena de Toledo Silveira Melo.

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

  Os homens de cor e a causa sagrada do Brasil   Os patriotas pretos estão se arregimentando – Já seguiram vários batalhões – O entusias...